A invisibilidade dos bebês nascidos em presídios femininos.
De acordo com o conceito desenvolvido pelo pediatra inglês, Donald Winnecott, conhecido como "ambiente suficientemente bom", para que as crianças tenham um progresso saudável e mental eficiente, essas devem estar em um ambiente propício. No entanto, isso é uma realidade que se encontra muito distante dos bebês nascidos em presídios.
Ademais, é sabido que o cárcere é um local desprovido de segurança e higiene. Perigoso para as crianças contraiam doenças, além dos prejuízos mentais. A constituição de 1988, garante a segurança à maternidade e a infância como direito social. Entretanto, este é um direito que está sendo desconformizado pela mesma, negando a mínima assistência médica aos miúdos recém-vindos ao mundo. Diante disso, é nítido observamos a inadimplência governamental perante aos pequenos.
Paralelamente, Winnecolt também discorre sobre a "mãe suficientemente boa", isto é, aquela que esteja em perfeito estado mental. Ele fala que, a genitora é o elo que mantém a criança saudável. O bebê, em quanto ainda se encontra no útero, consegue sentir as emoções pelo qual a mãe passa. Logo é importantíssimo o acompanhamento pré-natal adequado para as detentas, afim de que possam ter uma confiança maior referente ao parto.
Portanto, é de suma importância que o governo federal, em cooperação com os demais órgãos públicos, criem o programas: "Bebês libertos", organização cuja função será acolher as mães que estão grávidas. Oferecendo o apoio necessário, facilitando o acesso à assistência médica, psicológica e o pré-natal. Dessa forma, a crianças nascerá de forma imprescindivelmente humana. Tornando-se o estudo de Winnecott, uma realidade.