A ERA DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
A rapidez e a evolução tecnológica me assustam. Estamos sendo progressivamente substituídos por máquinas, e esse fenômeno tem crescido de maneira exacerbada ao longo do tempo. Me pergunto quais os reais benefícios e os possíveis malefícios dessa mudança. Não sei ao certo, mas, como disse, isso me inquieta. Os livros parecem estar sendo descartados, e a busca por informação hoje se faz com um clique. Gradativamente, qualquer tipo de pesquisa – seja escolar, profissional ou até processual – que antes exigia dias de dedicação e horas de estudo contínuo, agora se resolve com uma consulta a uma inteligência artificial, preparada para fornecer respostas claras e bem elaboradas.
O que me preocupa é o impacto disso na nova geração. Estamos nos tornando dependentes dessa rapidez, e temo que isso possa criar profissionais preguiçosos, sem o conhecimento profundo das coisas, robotizados, incapazes de exercer um pensamento crítico e uma busca real pelo saber. Sinto-me parte de uma geração que viveu de forma mais "analógica", e, embora eu também esteja me adaptando a essa nova era tecnológica, não posso deixar de questionar os malefícios, como o descarte do trabalho humano, a perda do contato pessoal e a exclusão de indivíduos que não estão preparados para essa nova maneira de ver o mundo.
Por outro lado, reconheço os benefícios. A agilidade no pagamento de contas, a facilidade de encontrar lugares no mapa com o Google, o uso de planilhas para o controle diário, tudo isso é inegavelmente útil. Ainda assim, observo com cautela o que a humanidade está se tornando. Será que estamos diante de uma verdadeira evolução? Ou estamos assistindo à decadência e ao desmoronamento de valores essenciais para a vida humana?