Sem arrependimento

Não é de hoje que a militância esquerdista é truculenta e intimidadora ou, como se diz hoje em dia, lacradora.

O incidente no debate da TV Cultura, pela prefeitura de São Paulo, é típico.

O repórter Datena, que já teve melhor forma (eu já gostei de muita coisa que ele disse) entrou para um partido de esquerda e se candidatou para ser prefeito.

Aí, em pleno debate, ele acertou uma cadeirada no candidato Pablo Marçal.

Não é fato isolado. É mais uma "façanha" da esquerda.

Não adianta dizer que o Pablo Marçal é isso, que o Pablo Marçal é aquilo, que o Pablo Marçal disse isso, que o Pablo Marçal disse aquilo. Nada justifica o que o Datena fez.

Ele não só agrediu fisicamente Marçal, mas também desrespeitou o apresentador do debate, a emissora, os outros debatedores e o público.

Tudo isso para bancar o machão? Então por que ele não chamou Pablo Marçal para a briga lá fora, depois do debate?

Mas ainda tem pior. A gente pode até entender que houve privação de sentido, que o Datena perdeu o controle, estava fora de si...

Errar é humano mas perseverar no erro é diabólico.

Depois, quando já deveria ter esfriado a cabeça, Datena disse que não se arrependia e quis justificar seu ato injustificável.

E foi pior a emenda que o soneto.

Essa cadeirada vai perseguir o jornalista pelo resto da vida. E pelo que parece, queimou sua incipiente carreira política.