O argumento absurdo de Kamala Harris

Durante o debate com Donald Trump a candidata do Partido Democrata dos EUA falou várias vezes sobre "o direito da mulher sobre o próprio corpo", querendo com isso defender o indefensável (matar bebês) e provar o impossível, isto é, provar que o errado é certo.

O engraçado nisso tudo é que esse argumento estulto já foi respondido milhões de vezes décadas a fio, mas os abortistas insistem em repetir o mesmo sovado argumento que só beneficia os machistas.

Kamala parece ignorar que as pessoas mais abnegadas que militam a favor da vida humana desde a concepção costumam ser as mulheres, inclusive muitas que um dia abortaram mas se arrependeram amargamente dessa loucura.

Vamos por partes. Primeiro, não existe o direito absoluto sobre o próprio corpo. Se existisse seria preciso meter na cadeia todos os policiais, bombeiros e médicos que impedem ou salvam suicidas. Não é lógico, como diria o Dr. Spock?

Mas o que liquida essa questão é que no caso do aborto não se trata do corpo da gestante mas do corpo do bebê nascituro. É outro corpo, com seu próprio DNA. Todo mundo sabe disso, mas os abortistas fingem que não sabem.

Outra coisa: se o aborto é um direito da mulher então como se explica que a maior parte das vítimas fatais do aborto seja de mulheres, ou seja, bebês do sexo feminino?

Isso acontece porque, com a invenção da ultra-sonografia (que deveria aumentar o respeito para com a vida intra-uterina) passou a ocorrer, principalmente em países asiáticos mas também no Ocidente, o aborto seletivo contra meninas. Então, que direito é esse? Só se é o direito que as mulheres têm de serem exterminadas.

Não existe coisa mais machista que o aborto, e é deplorável que essa tragédia seja defendida por uma mulher que concorre ao governo de uma superpotência.