A empatia com alguém sem olhar quem!

Na tarde de sábado, um dia ensolarado do inverno brasileiro, fomos socorrer uma amiga motorista e seu Celta 2003.

Foi na cidade de Mandaguari, a oito km da nossa Jandaia do Sul PR; levamos o mecânico Gunter Koeller de confiança, com suas ferramentas compatíveis com o sintoma informado da pane do veículo acima!

Lá checando, do lado do Parque Pedreira e onde fica a Casa de Cultura, o Celta estava lá, como foi deixado na noite anterior! Ainda bem…

O Alemão checou isso, aquilo, tinha combustível no tanque, descobriu que a bomba de combustível não estava mandando a gasolina para o motor! Só guinchando e o serviço pra segunda, dia 5, após a compra referida bomba.

Ok, disse a proprietária Eduarda.

Daí precisávamos de um guincho local, liga pra um um via celular encontrado na Net, liga pra outro a proximidades era Mandaguari mas o operador era de Maringá, preço fora da realidade…!

Tentamos parar alguns motociclistas e algumas motoristas para perguntar se sabiam de algum guincho local? Mas meia dúzia não pararam e nos atender à luz do dia!!!

Aonde estava a empatia dessas pessoas com a necessidade de socorro a outro ser humano?

Nunca precisaram de socorro nas estradas, nas cidades, nas zonas rurais? Ou, nunca precisarão? Tomara Deus que não…

Era cerca de quinze horas, fora do almoço, pra que tanta pressa? Pra quê?

O Alemão falou: - vamos voltar pra Jandaia e conversar com o Zé Bonitinho, o Crespo, pois ele é prestativo, negociável, amigo e tem guinho 24 horas.

Não tínhamos o número do seu celular!

Em Jandaia a fala rápida e o Zé Bonitinho foi busca-lo, por um preço camarada!

No fim da tarde a amiga enviou a mensagem: -quanto te devo?

Respondi-lhe: -Nada!

Aí foi comigo, o Ponga! Com o alemão na próxima semana será outra história…

Autor: Ponga, ou Adiones Gomes da Silva – SPJ e Titular da Cadeira 36 - Nilo Cairo da ALACCNP.