existencialismo e antagonismos
O que é a teoria filosófica do existencialismo, senão a ânsia do ser humano enquanto indivíduo UNO; em existir e manifestar a sua existência num Mundo que apresenta-se como coletividade social.
A premente necessidade de deixarmos a nossa marca na "terra". É como uma obra civilizacional que está em constante mutação e afeta nossa mente. Isto porque a finitude da vida, como qualidade inexorável da nossa simples existência, é assemelhada a uma espada potente e finamente afiada que paira em nossos "vitais pescoços", sempre na espreita para decepá-lo. O legado afinal de contas é tudo, é o fim magnífico de uma vida, e a sua consequente perpetuação futura na qual o ideário abstrato é a vil corporificação do pensamento nosso.
Estes aspectos jogam luz às próprias bases do pensamento existencial. Uma valorização na individualidade e uma crítica á coletividade como massa de pensamento e motor da civilização. Sem dúvidas são deveras pontos de vistas que num primeiro plano podem nos parecer antagônicos. Contudo há prementemente uma nítida complementaridade nestes pontos de vistas e sistemas de pensamentos distintos. E para isso necessita-se de ir ao fundo, descer no âmago da questão, e ir do reductio ad absurdum, e assumindo já de modo peremptório a invalidade a per se destes pontos de vistas dissonantes.
O coletivo é uma somatório de individualidades. São como pequeninos "tijolos" que compõe todo o edifício da civilização.