Interação entre Sociedades - Disparidades entre dois mundos
Interação entre Sociedades
Disparidades entre dois mundos
Quando ouvimos falar de raças distintas entre si, sempre sobrevêm em nossa mente pensamentos e palavras provindas muito mais do que de nossos enleios profundos, mas sim de outras eras e idades remotas inseridas na sociedade. Eras, onde o homem vivia de bem com sua família minúscula na coexistência do mundo, tempos em que o papel da comunidade era subdividido não no individuo, e sim nas famílias - numerosas, de até então. Assim, este homem em que o maior bem querer não sobrepujava aos limites de seu lar, viu-se forçado a abrir aos olhos aos outros entes da grande família da humanidade. Assustou-se, há de se referir, e neste exato momento embate-se com suas conjecturas ancestrais e as novas, as chamadas, disparidades modernas.
Negros, lésbicas, pobres, budistas, dharmas... Palavras até então desconhecidas do léxico deste homem, agora repetidas exaustivamente pelos novos habitantes do globo. Isto, sem contar o resultado inerente, saído pelas ordens de Deus, das suas guerras sem motivo aparente dispostas a inanimação de todo o resto; falamos aqui das novas mulheres do milênio!
E dessas estirpes brotadas dos restos dessas contendas inúteis, podemos enfim constatar essas novas mulheres, livres - ou ao menos quase - de toda a opressão, preconceito, descriminação e augures enfim. Obviamente não esperemos esta atitude tão animadora do nosso homem referido logo acima, posto ele, acostumado com as prostitutas vulgarizadas da televisão e mídia, ainda entra em conflito com esses novos seres a habitarem o planeta. Mesmo assim sendo, elas não hão de desistir tão facilmente da sua confirmação, tendo elas, Mulheres em que o medo do parceiro não mais se faz tão derradeiro quanto dantes, onde o respeito de outrora, era chamado medo, apenas aparece com o nome de amor.
Talvez este seja, um dos motivos muitos, da quantidade incrível das separações do agora.
E neste lapso de sobriedade tido como feminismo, o qual teve de lutar muito até chegar ao patamar do hoje, ainda temos no mesmo realce, seres ainda mais convulsos das dessemelhanças comparadas com os antigos, vemos os libertários, os negros, os divinos.
Qual homem ao acaso não regressou de seu trabalho honesto, porem estafante, e deparou-se em prodígios providos pelas bocas de um negro, que dizia aos berros um belíssimo e grandioso não, aos racistas e hipócritas? Se não assim pela dramaticidade, então digamos, unido da defesa de igualdade entre raças, cores, credos e dinheiro, redargüiu com coragem a eles. Nesta hora, o nosso bom amigo, sentindo em sua pele a mudança ocorrida em seu habitat, transfigurado num novo mundo, completamente diferente de tudo o quanto conhecia, ou cai em modorra sem fim, como um peixe num lugar de cachorro, ou envaidece-se do que possuis e lança todo o tipo de anátema já vista sobre essa nova sociedade, dentre seus olhos formada. E deste ódio, proveu uma outra sociedade, acostumada e vivida no ambiente antigo, onde o conservadorismo reina em meio a mentes de pensar retrógrado e sem volta, por agora.
Tornou-se o nosso bom amigo, por maioria incontestável de votos, um conservador!Não que o movemos aos conservadoristas de culturas majestosas, mas os da taciturnidade enfim.
E vemos neste cenário desastrado, aquilo que nossas vistas estão acostumadas em ver. Racismos, preconceitos, donos de mundos. Quando iremos enfim sentir o respirar amadornado porem extasiado, daquele que desistiu da batalha sem volta, para ir enfim abraçar os seios da nova mãe? Será realmente em demasia difícil, desacostumar, desarraigar verdadeiramente o nosso bom homem dos seios e vestes devassos da nossa antiga terra, e quando finalmente, ele, por sua única e própria vontade, o tiver feito, será um jubilo completo não apenas para gays e pobres, mas sim para todos aqueles em que os direitos humanos já estão revestidos em suas almas.
Será um encontro majestoso entre os dois mundos, onde um irá completar o outro com um gesto de carinho mútuo, sem igual, para alcançarmos o limiar dos sonhos tidos pelos nossos grandes pensadores, dos dois âmagos do globo, tanto o ocidental quanto o oriental.
Que o diga Gandhi, Jesus, Buddha.
Há de se ter em pergunta quando toda esta alegria originada da igualdade irá se dar.E o tempo, por não ter fim definido, não responderá. Mas quem terá esta resposta pronta a sair do peito, será aquele nosso bom e venturoso amigo, o qual um dia, insatisfeito em apenas respeitar todas as particularidades da nova terra, irá também ir ter com ela, junto a todos os seus irmãos munido da fraternidade, ajudá-los em que os necessitar.
Amparemos o nosso bom amigo, a encontrar, por de novo, a sociedade.
Esta é a verdadeira chave para dar um fim nos preconceitos vãos do mundo; das sociedades em choque.