# Kalúnia 2023: Porque o ministro da Justiça, Flávio Dino, é a nova vítima do bolsonarismo/
Um jornal de boatos confirmados
Ex Partido Comunista do Brasil (PC do B), atualmente no Partido Socialista Brasileiro - PSB - o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, vive sob fogo cruzado. Explica-se: agora, em outubro, anunciou um programa de
R$ 900 milhões contra o crime organizado.
Logo houve a reação de jornalistas como JR Guzzo, Humberto Trezzi e Mateus Schuch ( o primeiro da Revista Oeste, os dois outros do jornal Zero Hora) reações contrárias de sarcasmo, ceticismo e descrença.
Só que o programa segue até 2026 com medidas imediatas nos estados do Rio de Janeiro e Bahia. Haverá maior detalhamento até novembro.
Assim que o programa contra as facções criminosas foi apresentado, foi ridicularizado por Guzzo, ao passo que Trezzi qualificou-o como uma cortina de fumaça na "onda de violência inaudita na Bahia, estado governado pelo PT".
Também crítico, Mateus Schuch escreveu:
" Principal reduto do PT no país, o estado da Bahia é governado pela sigla desde 2007 e teve como último gestor o atual ministro da Casa Civil, Rui Costa".
Acontece que tais argumentos não podem ser utilizados para o estado do Rio de Janeiro que está sob governo bolsonarista. Ademais, o ministro vem desmentindo qualquer empenho pessoal em uma ascenção ao Supremo Tribunal Federal - STF - o que é alardeado não só pelos jornalistas citados, como também pelas linhas de frente bolsonaristas como o senador Flávio Bolsonaro.
Mateus Schuch foi explícito quanto a pretensão de Dino ao STF. Segundo ele, todo o programa contra o crime organizado já existia antes.
Entretanto o ministro declarou que o Enfoc - Programa Nacional de Enfrentamento das Organizações Criminosas - divide-se em cinco eixos e três ciclos no ataque a vulneralidade de fronteiras; divisas; transnacionalidade do crime; falhas na recuperação de ativos; e baixa integração e deficiência estrutural de todas polícias.
O Ministério da Justiça já levantou a existência de 60 facções Criminosas no país, das quais já ocorreu , desde o início do ano, apreensão e bloqueio de nada menos do que R$ 2,2 bilhões pela Polícia Federal - PF.
Ou seja, o ministro maranhense vem cumprindo o seu papel.