Culto à padronização corporal no Brasil
Hodiernamente, o culto a padronização corporal tornou-se uma realidade preocupante no Brasil. Influenciada pela imprensa, redes sociais e pela busca incessante à perfeição, muitas pessoas têm adotado padrões estéticos irrealistas, que colocam em risco a saúde física e emocional, sem necessidade.
A pressão social exercida para se adequar a um corpo ideal é evidente em diversos setores, como no caso da atriz Thaís Pazeto que revelou ter sofrido anorexia, assim também a atriz de Riverdale, Camila Mendes, ainda sofre com bulimia e, Mariana Goldforb, modelo e esposa do ator Cauã Reymond, que faz terapia para livrar-se da anorexia. Todas lindas e competentes. Além disso, a busca pelo corpo perfeito está intimamente ligada a exploração do mundo de produtos e serviços estéticos, com a venda de dietas milagrosas, cirurgias plásticas desnecessárias e uso excessivo de anabolizantes.
Entretanto, a saúde e a beleza ainda caminham juntas. Tratamentos estéticos como drenagem linfática, micro vasos, peeling e outros, beneficiam o funcionamento do corpo e consequentemente alcançam um nível de beleza agradável. É importante ressaltar que a diversidade corporal faz parte da identidade de cada indivíduo, sendo fundamental incentivar a valorização da saúde mental e física, do autocuidado e da auto imagem positiva a vir construir uma mais abrangente e menos influenciada por esteriótipos inacessíveis.
Portanto, é importante que as Instituições de ensino e a Anvisa, junto ao Ministério da Saúde, promovam debates, campanhas de conscientização e ações que desafiem os padrões impostos pela mídia e pela cultura do corpo perfeito, a fim de conscientizar a população sobre a importância da diversidade e da busca pela saúde e bem estar, ao invés de perseguir padrões irreais de beleza. Somente desta forma, será possível promover uma sociedade mais justa, inclusiva e saudável para todos.
Victor Anderson Duarte da Silva