Não se pode descriminalizar o crime
Aconteceu há décadas, no século passado.
Estava eu com a namorada no mercado e mostrei uma embalagem de café "descafeinado". A reação dela foi jocosa, mais ou menos assim:
- Descafeinado? Então não é café! É a mesma coisa que fabricar chocolate "descacauzado"!.
Como é que se pode descriminalizar o que é crime, como estão querendo agora em relação ao aborto?
Vamos definir bem o que é aborto. "Interromper a gravidez" é eufemismo. Aborto é matar o bebê. Isto posto, quem tem coragem de dizer publicamente que é favorável a matar bebês? Fazer isso deliberadamente é claro que é crime.
E não resolve argumentar que "o feto não é um ser humano" (os abortistas evitam a palavra "nascituro"). A Ciência prova sim, que é um ser humano, até porque não poderia ser outra coisa.
Tanto isso é verdade que o Dr. Bernard Nathanson, que foi conhecido como o "Rei do Aborto" nos Estados Unidos, e que protagonizou cinco mil abortamentos, quando estudou Embriologia caiu em si, reconheceu que matava bebês e passou a combater vigorosamente a prática que antes exercia.
Não vale também argumentar com casos dolorosos. Não se trata de ignorar tais casos mas de dar a eles a solução humanitária, não a solução homicida. Podemos até admitir que o aborto é uma solução, porém uma solução pior que o problema, portanto tem que ser descartada. Matar o bebê, nunca. Os homens e mulheres que praticam abortos (especialmente os médicos fazedores de anjinhos, que são os mais culpados) terão sem dúvida sérias contas a prestar a Deus. Não se iludam.
O massacre dos inocentes, aliás, não pode atrair para o nosso país as bençãos do Céu. Só pode atrair a maldição. Todo o mal que a gente faz gera consequências desagradáveis.
Vamos rezar para que o flagelo do aborto jamais seja legalizado no Brasil.