Sobre julgar.
Falamos tanto nos dias de hoje sobre julgamento, não somente relacionado a julgamento (juiz), mas sim quando apontamos o dedo na cara do outro, quando falamos dos erros alheios, quando vomitamos palavras sob o próximo. Em muitas dessas situações estamos onde hein? Apoiados no corrimão do julgamento, na farsa da verdade de nós mesmos, enxergando tudo através da nossa própria lente visual que só vê o que quer e entende o mesmo.
Acredite é uma pratica considerada normal o famoso julgamento, mas está longe de ser saudável isso. O ato de julgar carrega muito de nos mesmo, por isso o corrimão do julgamento, para mascarar a nossa parte frágil, o que chamamos de defeitos. Cada um de nós temos experiências individuais passada sejam elas boas ou ruins, elas contribuem para a construção de um processo importantíssimo na vida o amadurecimento.
Se observarmos o instante em que estamos na função de julgador, apontamos as fragilidades e erros do outro; mas e se olhamos o reflexo do espelho “ será que o outro é realmente todo aquele nosso julgamento, ou estamos usando o subconsciente pra projetarmos nossos defeitos no outro?
Como disse nossa ilustre Maria Bethânia: Antes de julgar: calce os sapatos, percorra o caminho percorrido, viva as tristeza, dúvidas, viva as alegrias, tropece onde foi tropeçado, derrape onde foi derrapado, e levante-se , sacuda a poeira, guarde os aprendizados e recomeçe com consciência e consistência de que a vivencia passada lhe fez mais forte para seguir o caminho que escolher.
Então antes de apontarmos o dedo, e julgarmos certo ou errado, tenha empatia para se por no lugar do outro e minimamente imaginar o que o outro teve que passar e como passou e se levantou.