Nunca foi sorte, sempre era Cristo
Será?
Foi designado aquele poste específico da esquina
Jesus disse vire à direita, encontrará a fatalidade, é inevitável, é sua sina.
A bebida que tomaste foi oferecido por ele?
O alimento, o papo, a briga que promoveste, a companhia e o veículo que não colocaste na manutenção quando devia, por acaso foi obra de Cristo, tudo estava no script.
Não está sendo fácil, mas a desculpa esfarrapada e consciente
é recorrente; encontra seguidor e alguém que acredite pra valer.
Os pedaços seguem pelo chão da rodovia, ou melhor foram colocados ao lado no gramado, e, inacreditavelmente ainda continua reluzente e colorido escrito pra todos ver;
“Nunca foi sorte, sempre era Cristo no comando”.
Será?
Sempre tem um culpado, mas é mais fácil culpar Cristo, afinal ele perdoa.
Assim como perdoa aquele que falha, mata, rouba, usa a mentira como ferramental de alienação, espalha a morte, prostitue, explora o menor, prática corrupção de toda espécie e gênero, faz falcatrua, mas vive de joelhos orando, rezando e com o dedo em riste apontando a falha do outro.
Deus, Cristo, o Pai perdoa e está no comando, será mesmo?
Não seria uma convenção social, um costume, ou uma conveniência, uma busca para uma saída fácil e honrosa, sem necessidade de explicação condizente e uma expiação sem compromissos maiores, afinal Deus está no comando é ele quem faz e está bem-feito
Será?