Memórias
Hoje sinto quando olho para o passado penso na infância,vejo o quando somos incapazes de agir,sentir ou até mesmo entender o que a vida nos reserva. Talvez um reservatório de uma vida cheia de incertezas.De momentos e de estradas cheios de obstáculos e de pedras.Pedras essas que nos fazem cair e nos machucam tão fortemente que as próprias cicatrizes não querem existir,porque são marcas que nunca apagam.Então vém a adolescência de sonhos inacabados e promessas partidas.É quando percebemos que a vida não é tão bonita como se apresenta.Ela chega de mansinho,fantasiada de palhaço,com grandes efeitos de sonhos e pesadelos.Se não tivermos asas para voar,caímos e quebramos feito cristal.E nessa indiferença da vida passamos para o estágio de maturidade.Ah!Será?Então achamos que podemos seguir estradas,escalar montes,voar na eternidade de um sonho,mas,tudo não passa de uma palavra simples: Experiência! O tempo agora corre em maratona.Não tem tempo para descansar. E os anos são corridos e essas cicatrizes do passado vão ficando cada vez mais salientes ao ponto de pedir socorro.Mas fingimos que não ouvimos.Então vão chegando as grandes desilusões e vemos os sonhos roubados e as esperanças despedaçadas por cada indiferença. A vida chega sem avisar,como grito de socorro grita alucinada.....Acorda.Então quando damos ouvido ao som das muitas águas,percebemos que as marcas foram deixadas nos rostos e percebemos a dura realidade.Quando acordamos percebemos que vivemos pesadelos porque a vontade de viver um trapézio é maior que o desejo de lutar pelo comodismo.A esperança nunca adormeceu e nunca deixou de existir.Nós que temos a facilidade de criar contos de fadas.