O VALE DOS CAMINHONEIROS

O vale dos caminhoneiros

 

Miguel Carqueija

 

Anteontem, dia 30 de junho de 2022, o Senado Federal aprovou a PEC onde o Auxílio Brasil e o vale-gás são aumentados e os caminhoneiros passam a receber um vale (“voucher” conforme o estrangeirismo em voga) no valor de 1.000 reais. Também os motoristas de aplicativos poderão receber o vale se for aprovada proposta do Senador Eduardo Braga.

Tenho notado que essas medidas do Governo estão sendo atacadas pela turma esquerdista apesar do telhado de vidro da esquerda (lembram do Mensalão, Petrolão etc?). Estão dizendo que é jogada eleitoreira e chamando a isso “pacote de bondades”.

Ora vejam como até coisas boas podem ser difamadas sem o menor escrúpulo! A Suprema Corte dos Estados Unidos dá um basta na farra do aborto, defendendo a vida humana, e a esquerdalha da mídia reclama do “conservadorismo”, como se o conservadorismo não fosse o certo!

Assisto pouco a televisão mas pude assistir no Datena a situação penosa dos caminhoneiros com os aumentos absurdos da Petrobrás, que parece não obedece ao Governo, nem à grita popular, e fica aumentando desbragadamente os preços dos combustíveis,, um aumento atrás do outro, e os caminhoneiros sendo empurrados para a miséria. Afinal, pessoas comuns podem resolver deixar o carro em casa uns tempos e andar de ônibus, trem ou metrô; caminhoneiro depende de seu veículo e roda muito pelo Brasil afora.

Mas, dizem os esquerdistas, isso é jogada eleitoreira! Está bem. O que sugerem então? Deixar que os caminhoneiros morram de fome com suas famílias ? E se o país parar por causa disso quem vai transportar as mercadorias? Os petistas?

Sou totalmente a favor de dar esse auxílio aos sofridos caminhoneiros ao menos enquanto não se der um jeito na Petrobrás, e caberia ao Congresso uma legislação para impedir a dolarização dos combustíveis; e existe a questão dos lucros dos acionistas, já que 40 por cento são estrangeiros. Tem gente ganhando à custa da esfomeação, até porque a inflação dos combustíveis puxa o resto.

Eu gostei da ideia do Bolsonaro, de socorrer o povo dos caminhoneiros. Alguma coisa tinha de ser feita emergencialmente, mas o Congresso tem de sair de sua zona de conforto, esse mesmo Congresso que não reforma nossa legislação penal que favorece os criminosos inclusive com a regressão de pena para crimes até hediondos.

E não tenho nenhum compromisso com a esquerda para ficar atacando o presidente a toda hora. Nem sempre eu concordo com ele, mas Bolsonaro é mil vezes preferível ao Lula, que entre outras lambanças deixou livre em nosso país um criminoso condenado por assassinatos pela Justiça da Itália.

Até imagino que serei chamado de “bolsomínion” mas tal insulto não me atinge porque nem sequer assisti ao tal desenho e nem tenho interesse em assistir e não sei do que se trata. E ao contrário dos “lulomínions” que endeusam o Lula, eu não endeuso Bolsonaro e se discordo dele eu falo, como no caso da Greta Thunberg, quando entendi que ele fez mal em fazer pouco da moça e deveria tê-la convidado a visitar o Brasil e até ir com ela na Amazônia, pois se a Greta, que é pessoa justa, sentisse firmeza no Bolsonaro com relação à defesa do meio ambiente, com certeza o aprovaria. Mas isso é outra história.

Quando Bolsonaro propôs a concessão de “voucher” de mil reais aos caminhoneiros, gostei imediatamente da idéia e aplauso com firmeza. Alguma coisa tinha que ser feita de imediato, ora essa, vão lá esses políticos e repórteres de esquerda sentir na pele o que estão sentindo os nossos irmãos motoristas de caminhão.

 

Rio de Janeiro, 2 de julho de 2022.