# No Momento - de Uruguaiana : Cheia do Uruguai desabriga 43 pessoas em Uruguaiana / Funcionários do Banco Central em greve por salários e contra presidente Roberto Campos / Ministro do STF, Luís Roberto Barroso, mantém proibição de despejos no Brasil *

Um jornal de atualidade

Sexta-feira, 1o de julho de 2022

- A Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil em Uruguaiana - Compdec - informou, nesta sexta-feira, a existência de 43 pessoas desabrigadas no município devido a cheia do rio Uruguai. Várias delas foram encaminhadas ao Centro Esportivo Zona Leste, enquanto outras seguiram para casas de parentes ou amigos.

Relatório da Compdec aponta quatro famílias desabrigadas, com 17 pessoas acolhidas no Centro Esportivo Zona Leste. Além delas, há seis famílias desalojadas, sendo 26 pessoas alocadas em casas de pessoas conhecidas.

Há moradores dos bairros Santo Antônio e Mascarenhas de Moraes.

Nível do rio

A Compdec apontou 8,89m acima do nível normal do rio Uruguai, em crescimento.

Barroso prorroga a proibição de despejos no Brasil até 31 de outubro

Karina Iliescu

Na decisão, ministro do STF destacou aumento de casos e de mortes por covid-19 no país nas últimas semanas

- As remoções forçadas no país estão suspensas até 31 de outubro deste ano. A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal - STF - Luís Roberto Barroso, oficializada nesta quinta-feira (30), assegura que, durante esse período, as 142.385 mil famílias ameaçadas de despejo no país possam permanecer em suas casas.

No documento que formalizou a prorrogação do prazo, Barroso lembrou que, após período de queda nos índices da pandemia, neste mês de junho houve nova tendência de alta, com a média móvel de mortes chegando perto de 200 no país e o número de casos mais alto desde fevereiro.

Apesar da prorrogação, que será julgada pelo plenário do STF em audiência extraordinária, Barroso alertou que será preciso estabelecer um “regime de transição” para retomada da execução das remoções, e disse que a responsabilidade cabe ao poder legislativo, e não ao STF. Porém, disse que “em caso de omissão” o Supremo poderá voltar a se manifestar sobre o tema.

Na decisão, o ministro solicitou determinou a intimação da União, do Distrito Federal e dos estados, assim como a presidência dos Tribunais de Justiça e dos Tribunais Regionais Federais, responsáveis pelo julgamento de ações de despejo.

“Intimem-se também as Presidências da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, o Conselho Nacional de Direitos Humanos e o Conselho Nacional de Justiça, para ciência”, complementou o ministro.

Servidores do Banco Central mantêm greve mesmo sem perspectiva de aumento salarial

Paralisação vai continuar até o dia 4, último dia possível para conceder aumentos salariais

- O presidente do Sindicato Nacional de Funcionários do BC - Sinal - Fábio Faiad, declara que a paralisação vai continuar ao menos até o dia 4, último dia possível para conceder aumentos salariais para funcionários públicos este ano, segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF. Na terça-feira (5), os servidores vão se reunir em assembleia novamente para definir os rumos do movimento.

No dia 4, a categoria também vai fazer um ato virtual nacional de valorização da carreira de especialista do Banco Central e também em protesto à postura do presidente do BC, Roberto Campos Neto, diante das demandas da categoria, que está mobilizada desde o início do ano e, em greve, há três meses.

“No dia 4/7/2022, faremos um ato nacional virtual de valorização da carreira de Especialista do BC, protestando contra a falta de diálogo e contra o desrespeito por parte do sr. Roberto Campos Neto em relação às demandas dos servidores”, disse Faiad, em nota.

Zulcy Borges e editor e jornalista diplomado
Enviado por Saskia Bitencourt em 01/07/2022
Reeditado em 01/07/2022
Código do texto: T7549929
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