O câncer no controle
Os fatores influentes na juventude, ao longo de sua formação, levam-na a ter dificuldades na escolha do seu futuro.
Atualmente, jovens de classe média-alta formam o ideal estético da sociedade.
Isso se deve ao fato de nos anos 60, as crianças nascidas no período pós-Segunda Guerra Mundial terem se tornado um forte mercado consumidor na adolescência. E esse novo mercado de consumo, até então tratado simplesmente como uma fase inoportuna da vida, se fez capaz de mudar todo o modelo da época.
O principal cupado por isso foi o "Baby Boom", um movimento de conscientização mundial que tinha como finalidade regenerar a sociedade do planeta, tão destruída com a segunda Grande Guerra.
O problema foi que, à medida que aumentava a dependência da mídia e da modernidade para com a juventude, também surgiam ideologias capazes de gerar no jovem atitudes inconseqüêntes. Uma delas é a "Die Young, Die Beautiful", que visava inserir o jovem num mercado de consumo de drogas e de comportamento de risco, sendo isso explícito no próprio nome da ideologia: "Morra jovem, Morra bonito".
A soma de todos esses fatores gera conseqüências na nossa sociedade de hoje, formando jovens fracos e despreparados para as dificuldades que a vida vai impor a eles. Mas se esses jovens mal aprendem a ter responsabilidade sobre suas própria ações, como podem ter sob seus controles a vida de outras pessoas? O fato é que esses alienados já nascem pré-dispostos a ocupar a nata profissional da sociedade, porém com todo esse foco recaindo sobre eles, acabam se tornando um câncer capaz de colocar em risco o futuro de muita gente.
Quanto maior for a bajulação em torno da jovem elite, maior será a indiferença e a indecisão desta para com o seu futuro. E, sendo assim, o futuro da sociedade em geral estará à mercê de uma corja de incompetentes acomodados e despreocupados, os quais não farão esforço algum em prol de um avanço social ou econômico do país em que vivem.