O Anjo de pé no Sol
O empenho evangelizador de LaToya é admirável. E mesmo não mostrando resultados palpáveis de que se tenha notícia, segue inabalável. Tendo deixado de lado suas habilidades acadêmicas e magisteriais redacionais, que eram e ainda devem ser excepcionais, LaToya consagrou-se à catequização pelo exemplo, pela leitura e pela divulgação de obras pias, sobretudo impressas.
Dia desses, ante o interesse polido da cunhada Nazareth ao seu papo catequético, La Toya ofertou-lhe um livro que traduz bem o seu estado d'alma: Vi um Anjo de pé no Sol. A obra, produzida no Mosteiro Carmelo São José , de Locarno, Suíça, originalmente em língua italiana (Vidi un Angelo ritto sul sole), traz reflexões individualizadas para todos os dias do ano, inclusive para o dia 29 de fevereiro que, como sabemos somente ocorre em anos bissextos. Embora não se designe a irmã carmelita descalça autora do livro, suponho que por absoluta modéstia e despojamento, o livro contém em sua apresentação, como sói nas obras de cunho religioso, manifestações do Bispo de Lugano, Giuseppe Torti, que lhe concedeu o imprimatur, do Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte, Dom Walmor de Azevedo, além de uma carta aprobatória do então Cardeal Joseph Ratzinger, datada de 09 de outubro de 2004, pouco antes, portanto, de sua eleição como sucessor do Papa João Paulo II.
Sobre o conteúdo do livro, temo não estar à altura de conhecimento teológico para aventurar-me a oferecer comentários, inobstante o fato de haver sido criado num ambiente católico apostólico romano e até mesmo de ter sido seminarista diocesano em Divinópolis, MG, no biênio 1966-67. Confesso, entretanto, que gostei das belas e pias ilustrações.
E Nazareth mais ainda. De umas poucas sentadas, deu vivas cores a todas elas.