RELICÁRIO TERROSO
RELICÁRIO TERROSO
Todos os seres, dito humanos guardam em seus cofrinhos
Suas coleções de horrores. Alguns pensam esconderem-se
Por detrás das cores, por debaixo dos matizes do arco-Íris
Mas o arco da deusa está também infestado de pobrezas
Devido aos deuses e às deusas terem vindo e siderados
Ficaram nessa doca espacial, nesse orbe dito dantesco
Sabidamente infernal. Por mais poderosos e ricos sejam
Estar em meio a toda essa genética aspereza, afetados
Por influências de proximidade e convivência, a energia
Que lhes chega, a proteção que lhes cobre as riquezas
Não basta para se adaptarem às muitas tórridas torpezas
Às quais deveriam se acostumar para pôr mais tempo no
Ficar nesse lugar tão longe de seu muito migrar de uma
À outra viagem estelar. Após muito e demais brincar de
Poderosos enigmas adotar, cada deus e deusa, após cair
E baixar nessas plagas dantescas, com seus poderes de
Dominar gerações de fantasmas futuros e ademais por
Demais obscuros, cansam eles também de esnobar os
Humanos carcamanos, que têm por coisas orgânicas
Criadas para não ser mais que armas de uma guerra que
Entre eles jamais fim terá. A pejora ativa idade milenar
Dos deuses e deusas que procedem de cada orbe estelar
Cansa de o dantesco se divertir abusar e partem de volta
Para seus lugares de origem que muitas vezes nem mais
Existem. Não poucas feitas nas terras conquistadas
Deixam suas gigantescas marcas nos monumentos
Megalíticos, neolíticos, nas construções inumanas
Bizarras, dos muito antigos. Enquanto isso, na capital
Nacional do Tropicalismo, Papi Bozo, seu cão Cérbero
Com suas três cabeças sem nenhum cérebro, respondem
Pelos números 1, 2 e 3 da filiação política das fake News.