A Composição do novo governo de Akhannouch em 20 pastas ministeriais

Imediatamente após a formação da maioria do governo, pelos tres partidos tradicionais, Aziz Akhannouch, chefe do Agrupamento Nacional dos Independentes, e primeiro-ministro nomeado pelo Rei, num recorde de tempo quanto as consultas e a definição das pastas ministeriais a ser levadas ao conhecimento do rei Mohammed VI.

Sr Akhannouch, junto com representantes dos partidos a participar deste governo, cujas reuniões diárias visam formular uma visão da distribuição de cargos e pastas ministeriais objeto do próximo comunicado do governo.

O analista político Mustafa Al-Suhaimi considerou que "o próximo governo vai ser uma mini coalizão em termos de número de ministros, a não ultrapassar 20", lembrando que "os ministros da soberania vão manter a suas pastas ministeriais, enquanto cada um dos três os partidos do governo vão propor um nome feminino como ministro, podendo estar diante de três ministras apenas.

Como parte de suas expectativas para algumas pastas ministeriais, o professor universitário, Al-Suhaimi indicou que "o ministro Bourita tem conseguido enfrentar diferentes obstáculos com sucesso, deve continuar no processo do Saara marroquino", anotando que "Bourita deve continuar com suas funções ministeriais durante a próxima formação do governo. "

Tal analista político e professor, numa nota ao jornal online Hespress, considerou que "além de Bourita, Abdelouafi Laftit, ministro do Interior, tem aprovado a sua gestão de eleições comunais, regionais e legislativas, vai continuar com as suas funções, bem como vai manter o Ministério ”, sendo que “ o ministro delegado responsável da defesa vai passar a ser parte da próxima equipa do governo ”.

O jornal Hespress sublinhou que Akhannouch parece que vai manter os atuais nomes ministeriais de seu partido, uma vez que a alteração será no nível do Ministério da Agricultura e Pesca, cujo Akhannouch foi o ministro dos últimos governos, apontando a possibilidade de pressionar o secretário-geral do ministério, Mohamed Seddiqi, ajuntar-se ao partido "Ahrar", parlamentar procurando como passar a ter uma pasta ministerial.

Por outro lado, Sr Al-Suhaimi descartou a possibilidade do sr Alami ocupar uma pasta ministerial“, mesmo se ele pertence a velha geração, a exemplo do Sr Mohamed Ujar, cujo nome não pode ser proposto ao rei Mohammed VI”.

Na opinião do analista político considera que Sr “Akhnoush vai ter uma prova difícil, quanto aos ministros, a margem de ação parece não permitir agregar nomes do Antigo regime”.

Al-Suhaimi afirmou ainda que o Partido da Autenticidade e Modernidade, a segundo colisão do governo formado, “sem as competências capazes de ser a alternativa política ao atual governo”, explicando que “Younis al-Sakuri faz parte de um dos candidatos deste partido. do trator.”

Depois que este nome se tornou muito popular, Al-Suhaimi descartou a possibilidade das pastas ministeriais do Akhishchen devido a sua "experiência fracassada no Ministério da Educação e da polêmica do programa de emergência em consequencia".

Tal professor e político considerou que Nizar Baraka, secretário-geral do Partido Istiqlal, terceiro aliado do partido Al-Ahrar, "não quer ser ministro sob a autoridade de Aziz Akhannouch, mas pretende estar à frente da Câmara dos Representantes, dando o seu aval ao partido do governo. "

Finalmente, o partido vai pressionar no sentido do Fouad Douiri para obter um cargo governamental, “embora seja difícil aceitar Karim Ghallab por não ganhar as eleições anteriores e, , não gozar da confiança dos cidadãos."

Lahcen EL MOUTAQI

Professor universitário, Marrocos

ELMOUTAQI
Enviado por ELMOUTAQI em 27/09/2021
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