O nosso fiar

Imagine uma teia, então... há o centro onde estivemos juntos, e ali combinamos que cada um iria tecer um fio e em conjunto abriríamos vórtices para compor a expansão dessa teia. E assim fizemos e estamos fazendo, fieis ao nosso fio que a partir desse centro, sustenta os vórtices abertos, espalhados e abrindo-se em expansão. Então, segura aí, firme em seu fiar, olhando atentamente para o maneio dos seus dedos e o fio sendo tecido, afinal é a sua tecitura, junto com as outras tecituras que farão os vórtices e a expansão dessa teia.

Não se preocupe se o meu fio está sendo tecido, se a linha daquele outro lado está maior ou menor, em que ritmo está indo ou se o vórtice está se formando. Lembre-se que é o centro da teia que sustenta tudo, então, preocupar-se com isso, não é o seu compromisso. O seu compromisso é o seu fio.

O seu fiar sustenta e realiza o vórtice e é esse, todo o seu olhar e compromisso com essa teia, nada mais. Seu fio e fiar, assim como o meu, ambos, são tão essenciais quanto, sem um ou outro, não haverá vórtice e não haverá expansão. Sigamos o que concordamos lá ao centro!

Kátia de Souza 12/06/2021

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