O Marrocos impede a entrada da "entidade artificial" Polisário, na "CAF"
O processo da frente da Polisário, relativo a tentativa de participar nos jogos africanos e no futebol foi bloqueado, sexta-feira passada, cuja Confederação Africana de Futebol (CAF) acolheu favoravelmente uma emenda marroquina, aprovada por unanimidade, rejeitando categoricamente a adesão, de qualquer associação de futebol pertencentes a um determinado país, sem o seu reconhecimento como país membro das Nações Unidas.
Tal processo da quadragésima terceira Assembléia Geral da Confederação Africana de Futebol (CAF) aconteceu na margem da votação do sul-africano Patrice Mozebi, junto á Confederação Africana de Futebol, enquanto o marroquino Faouzi Lakjaa tem sido admitido no Escritório Executivo da International Federation of Football Association (FIFA).
O sr Badreddine El Idrissi, presidente da Associação Marroquina de Imprensa Esportiva esclareceu que tal votação faz parte da extensão das decisões aprovadas a nível da Federação da América do Sul e da Associação Europeia de Futebol.
Sr Al-Idrissi sublinhou no jornal online Hespress ao dizer: “pelo que parece, tal decisão coloca as linhas vermelhas na frente de qualquer órgão não reconhecido pelas Nações Unidas, pois é impossível para ele se tornar membro de qualquer um dos as federações desportivas internacionais, especialmente no futebol. ”
O analista desportivo considerou ainda neste quadro “um claro indício das problemáticas que algumas pessoas objeto das entidades fictícias, não reconhecidos pelas Nações Unidas junto às federações internacionais, remetendo-se a uma decisão pela qual se orgulham os membros da FIFA, apoiando o número de membros das Nações Unidas, cuja situação se complica com essa desigualdade de estados não reconhecidos, envolvendo as entidades fictícias.
Por sua vez, o Sr Moncef El Yazghi, investigador da política desportiva esclareceu que a primeira mensagem desta sexta-feira visa “a diplomacia desportiva que não se limita a uma representação, ou uma instituição internacional, defendendo os interesses do Marrocos num jogo específico, nomeando um árbitro, podendo influenciar o resultado, ou sediar uma manifestação Esportiva, cuja questão envolve uma linha ligado com os interesses nacionais.
o Sr Al-Yazghi sublinhou ao dizer: “ o que ocorre em todas as instituições internacionais do mundo faz parte do papel dos representantes dos estados, das organizações internacionais, das federações continentais e federações regionais, defendendo os interesses dos países. Cuja questão não se limita ao esporte, mas sim envolve o aspecto político ”.
Tal aspecto, segundo o mesmo pesquisador, explica que “a Federação Internacional (FIFA) nos artigos 9 e 10 de seu estatuto indica que a admissão e à adesão de qualquer novo país constitui uma condição, perante o que deve ser aceita pela federação continental no qual pertence (...) qualquer Estado artificial deve ser impedido da CAF (Confederação Africana de Futebol), a ser aceito facilmente na FIFA, sem ser uma brecha objeto do artigo 4 do Estatuto da CAF, não em certo ponto claro.
Sr El-Yazghi acrescentou que a aprovação desta emenda que "veio no contexto de uma reunião entre o chanceler Nasser Bourita e o novo presidente da CAF, Motsebi, cujas promessas feitas não devem prejudicar os interesses territoriais de Marrocos dentro do Caf".
Tais políticas desportivas concordam, finalmente, que esta etapa que confirmou esse compromisso ultrapassado, acabando “assinar a certidão de óbito desta lei controversa” (ideia da impossibilidade de aceitação da Polisário na CAF e, por consequência, na FIFA).
Lahcen EL MOUTAQI
Professor Universitário, Marrocos