A necessidade do 'velho continente' do Marrocos, uma 'calmaria diplomática'
A preocupação de Rabat perante a diplomacia alemã que mostrou uma grande flexibilidade para lidar com a posição marroquina, Visto o acúmulo de "comportamentos hostis", contra os interesses do Reino em diferentes ocasiões europeias e internacionais.
Com a reclamação de Rabat, o Ministério das Relações Exteriores alemão declarou querer manter as relações com o Marrocos, as quais qualificadas de normais, anotando que "o governo alemão não vê nenhuma razão para complicar as boas relações diplomáticas com o Marrocos".
Através desta declaração, parece que Berlim não busca qualquer escalada diplomática com Rabat, preferindo resolver os litígios de forma amigável, sobretudo porque o Marrocos continua ligado à União Europeia sem aprofundar diferenças e confrontos diretos.
A República Federal da Alemanha tem mostrado a sua indiferença junto à diplomacia estrangeira marroquina em muitas oportunidades e ocasiões na União Europeia, bem como dentro das Nações Unidas, Berlim se mostrou exigindo o seu direito ao "veto".
Segundo o jornal Hespress, tal relacionado com os dois países, considerado desigual, levou Rabat a realizar uma avaliação provisória de suas relações diplomáticas com Berlim, cortando os contatos com a embaixada alemã em Rabat, bem como com o representante do Estado alemão.
Sr Mustafa Tousa, analista político marroquino, segundo a tendência, a posição alemã acaba procurando abaixar a tensão entre os dois países, uma vez que o Marrocos analisa respostas convincentes ao que aconteceu na obstrução dos seus interesses em muitas ocasiões.
O jornal Hespress, segundo a sua análise, considera que não é do interesse económico, de segurança e estratégico da Alemanha ter um tal espasmo com Marrocos, referindo que esta postura contribui para aumentar a intensidade da retórica, justificada pela diplomacia do Reino.
Tal especialista em assuntos europeus sublinhou que o Marrocos tem seguido os modelos alemães, os quais não contribuíram para construir uma amizade marroquina-alemã. Podendo levar a uma posição agressiva e repugnante: uma vez que o Reino tem uma missão europeia em termos da cooperacao nos planos do terrorismo e da migração irregular.
Tal especialista anotou que a Alemanha percebeu o perigo de antagonizar o Marrocos, uma vez que os planos a apoiar são da construção de novos entendimentos sobre as posições, incluindo também a relação de Marrocos com outros países hesitantes.
Concluindo que Paris, Berlin e Marrocos são envolvidos num processo de cooperação internacionalSendo: a “Alemanha obrigada a fazer concessões, evocando a sua posição no seio da União Europeia, uma vez que a necessidade do velho continente, cujo Marrocos constitui um vetor essencial, em matéria de inteligência, economia e passagem para África”.
Lahcen EL MOUTAQI
Pesquisador universitário, Rabat, Marrocos