Ninguém me contou, eu vi
Quem lembra da novela que foi a prisão do Lula, anos atrás? Eu lembro bem que ele se entrincheirou na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, o que já é um erro, pois sindicato tem que ser suprapartidario. Eu fico pensando se naquele sindicato existe ambiente para algum membro ser contrário a Lula e ao PT.
No Brasil ocorreram de norte a sul manifestações contra e a favor do ex-presidente. E logo, nas manifestações de cor vermelha, passou a ocorrer um fenômeno no mínimo revoltante: os repórteres que tentavam fazer a cobertura eram hostilizados, agredidos.
Na ocasião comentei o fato com uma amiga lulista e ela deu uma resposta estarrecedora: que era isso mesmo, tinha sim que bater nos profissionais da imprensa. Fiquei tão espantado com tal resposta que nem soube o que dizer.
E houve o incidente em frente ao Instituto Lula. Um senhor que passava em frente teve a infeliz ideia de discutir com três petistas que se encontravam na entrada. Foi brutalmente agredido, bateram com sua cabeça num ônibus. O cidadão ficou estendido no chão, os agressores não o socorreram. Eu estava vendo pela televisão, de repente um fio de sangue começou a escorrer na pista. Houvera fratura do crânio. Felizmente alguns amigos o socorreram e levaram a algum hospital e sua vida foi salva. Não sei como ele está agora, se ficaram sequelas.
Quanto aos agressores, um deles era ex-vereador do PT. Acabaram sendo presos, mas já devem estar soltos há muito tempo.
Voltando a um passado mais antigo: a véspera do segundo turno da eleição presidencial de 1989, polarizada entre Collor e Lula. Naquela noite eu me encontrava em Copacabana e, ao buscar condução, enxerguei a alguma distância a manifestação vermelha (não só pela ideologia mas pelas bandeiras, como é sabido; manifestações petistas são reconhecidas pela cor até de helicóptero). Confesso que senti medo. O clima estava pesado, assustador. Se Collor não houvesse vencido o Brasil já então teria mergulhado no abismo. Eu sei que Collor depois nos decepcionou, mas isso é outra história.
Eu dou testemunho que nunca vi, antes do PT, tanto fanatismo político, intolerância, ódio, divisão entre os brasileiros.
E é por isso que fico preocupado ao constatar que o fantasma de Lula, como Peron na Argentina em 1974, retorna para perturbar o Brasil.
Quem lembra da novela que foi a prisão do Lula, anos atrás? Eu lembro bem que ele se entrincheirou na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, o que já é um erro, pois sindicato tem que ser suprapartidario. Eu fico pensando se naquele sindicato existe ambiente para algum membro ser contrário a Lula e ao PT.
No Brasil ocorreram de norte a sul manifestações contra e a favor do ex-presidente. E logo, nas manifestações de cor vermelha, passou a ocorrer um fenômeno no mínimo revoltante: os repórteres que tentavam fazer a cobertura eram hostilizados, agredidos.
Na ocasião comentei o fato com uma amiga lulista e ela deu uma resposta estarrecedora: que era isso mesmo, tinha sim que bater nos profissionais da imprensa. Fiquei tão espantado com tal resposta que nem soube o que dizer.
E houve o incidente em frente ao Instituto Lula. Um senhor que passava em frente teve a infeliz ideia de discutir com três petistas que se encontravam na entrada. Foi brutalmente agredido, bateram com sua cabeça num ônibus. O cidadão ficou estendido no chão, os agressores não o socorreram. Eu estava vendo pela televisão, de repente um fio de sangue começou a escorrer na pista. Houvera fratura do crânio. Felizmente alguns amigos o socorreram e levaram a algum hospital e sua vida foi salva. Não sei como ele está agora, se ficaram sequelas.
Quanto aos agressores, um deles era ex-vereador do PT. Acabaram sendo presos, mas já devem estar soltos há muito tempo.
Voltando a um passado mais antigo: a véspera do segundo turno da eleição presidencial de 1989, polarizada entre Collor e Lula. Naquela noite eu me encontrava em Copacabana e, ao buscar condução, enxerguei a alguma distância a manifestação vermelha (não só pela ideologia mas pelas bandeiras, como é sabido; manifestações petistas são reconhecidas pela cor até de helicóptero). Confesso que senti medo. O clima estava pesado, assustador. Se Collor não houvesse vencido o Brasil já então teria mergulhado no abismo. Eu sei que Collor depois nos decepcionou, mas isso é outra história.
Eu dou testemunho que nunca vi, antes do PT, tanto fanatismo político, intolerância, ódio, divisão entre os brasileiros.
E é por isso que fico preocupado ao constatar que o fantasma de Lula, como Peron na Argentina em 1974, retorna para perturbar o Brasil.