No meio do Saara marroquino : documentário ligando o passado e presente às províncias do sul
Um passeio pelo Saara marroquino, no qual o visitante de Laayoune a Smara e Dakhla, chegando à zona tampão da fronteira de Algargarat com a Mauritânia.
O assunto " Marcha pelo Saara", apresentado pelo canal Sky News Arabia, através do representante Abd al-Rahim al-Farsi, narrando o arame farpado que separava o norte de Marrocos do sul, ocupado por Espanha por mais de noventa anos.
Em 1975, o rei Hassan II ordenou a Marcha Verde, para recuperar essas terras de forma pacífica, dezenas de milhares de voluntários marroquinos atenderam a chamada, “hasteando a bandeira marroquina em desafio ao exército espanhol ”.
Tal documentário versando sobre a cidade de Laayoune, a maior cidade do saara, perante um dos anciãos xeques, tratando sobre o seu orgulho e da sua cidade: “a joia do saara”, junto com o sr Mazeq Obeid, vice-prefeito de Laayoune, cujo setor mais importante, o setor do turismo, pelo qual revela mais qualificações turísticas seja das Ilhas Canárias, atraindo quase 15 milhões de turistas.
Citando o "clima romântico tranquilo" da cidade, o documentário tocou nos sons presentes para fim de fortalecer a rede de transporte e comunicação entre o norte e o sul do Reino, atribuído ao projeto da rodoviário Tiznit Laayoune, cujo objeto de redobrar o investimento e a expansão turística, à beira da estrada entre Laayoune e Dakhla, possibilitando outros projetos como o Laayoune Hospital Center.
Em relação a Smara, o documentário invoca os papéis dos historiadores, considerando a irmã de Timbuktu, antes de falar desta cidade como a capital da região religiosa de Sakia El Hamra, tendo sido um elo de resistência à ocupação europeia, e um local de ensino das Ciências jurídicas islâmicas.
Este documentário mudou-se para a Península de Dakhla, no extremo sudoeste de Marrocos, dizendo que esta cidade não se baseia apenas nos efeitos dos espanhóis, mas sim almejando uma profundidade estratégica e uma posição comercial, administrativa e cultural.
Hoje, trata-se de um rico produto turístico, do mar e do saara, cujos ventos e sol permanecem contínuos ao longo do ano, seja um destino para os amantes dos desportos náuticos, admirado como uma "área balnear turística internacional".
O documentário também visa também revelar o resultado de setores como a pesca e outros produtos desérticos, cuja necessidade é a dessalinização da água do mar, e a infraestrutura saraniana.
A passagem de Guerguerat levanta uma série questões por parte dos adversários de Marrocos, obstáculos que impedem centenas de caminhões atravessar até a Mauritânia, alguns têm que marchar para outros países da África Ocidental, ou procurar chegar aos países europeus, no âmbito da denominada a "Estrada Dakar-Paris".
Finalmente, este documentário constitui um laço que pode ligar a história do Saara marroquino ao seu presente, invocando o simbolismo da restauração marroquina da cidade de El-Taah a 6 de novembro de 1975, até o dia em que deve agitar a bandeira marroquina seja 13 de novembro de 2020, cujas forças marroquinas obrigadas a intervir para ligar Guerguerat à fronteira com a Mauritânia.
Lahcen EL MOUTAQI
Professor universitario, Raba, Marrocos