Vocês acham que foi feita justiça?
Essa história não é minha, vou só recontar, por isso coloco como redação e não conto. Faz bastante tempo que li, tenho a vaga lembrança de ser de autor francês, talvez Victor Hugo ou Alexandre Dumas, não sei.
Era num navio de guerra. Se bem me lembro ele estava em importante missão, levando armas para algum lugar. Um dos marinheiros recebera a incumbência de prender os canhões com correntes para que eles não jogassem. Era um homem consciencioso mas por uma distração que pode acontecer, esqueceu de acorrentar um canhão.
Quando o navio se viu em mar agitado deu-se o desastre. O canhão solto começou a se mover e logo foi sendo jogado de um lado para o outro, arrebentando com tudo no seu caminho. Danificou as outras peças e a própria estrutura da embarcação.
Os marujos tentaram em vão conter o monstro de ferro, vários foram esmagados.
A missão estava arruinada.
Então o marujo que deveria ter prendido o canhão, homem de força hercúlea, abraçou o monstro. Homem e canhão travaram uma luta titânica. O marinheiro correu sério risco de vida mas conseguiu conter o canhão e passar a corrente, salvando o que restava do navio e as vidas dos sobreviventes.
O capitão ordenou imediatamente uma cerimônia solene. Todos se perfilaram, devem ter tocado a Marselhesa (não lembro o detalhe, é uma suposição) e o comandante fixou no peito do rapaz a mais importante condecoração da Marinha, por ato de bravura.
Terminada a cerimônia o capitão ordenou: "Agora fuzilem esse homem, por negligência no cumprimento do dever!" E mesmo com espanto a ordem foi cumprida.
Não sei se é fato real ou ficção. Mas o que vocês acham disso? O capitão foi justo?
Essa história não é minha, vou só recontar, por isso coloco como redação e não conto. Faz bastante tempo que li, tenho a vaga lembrança de ser de autor francês, talvez Victor Hugo ou Alexandre Dumas, não sei.
Era num navio de guerra. Se bem me lembro ele estava em importante missão, levando armas para algum lugar. Um dos marinheiros recebera a incumbência de prender os canhões com correntes para que eles não jogassem. Era um homem consciencioso mas por uma distração que pode acontecer, esqueceu de acorrentar um canhão.
Quando o navio se viu em mar agitado deu-se o desastre. O canhão solto começou a se mover e logo foi sendo jogado de um lado para o outro, arrebentando com tudo no seu caminho. Danificou as outras peças e a própria estrutura da embarcação.
Os marujos tentaram em vão conter o monstro de ferro, vários foram esmagados.
A missão estava arruinada.
Então o marujo que deveria ter prendido o canhão, homem de força hercúlea, abraçou o monstro. Homem e canhão travaram uma luta titânica. O marinheiro correu sério risco de vida mas conseguiu conter o canhão e passar a corrente, salvando o que restava do navio e as vidas dos sobreviventes.
O capitão ordenou imediatamente uma cerimônia solene. Todos se perfilaram, devem ter tocado a Marselhesa (não lembro o detalhe, é uma suposição) e o comandante fixou no peito do rapaz a mais importante condecoração da Marinha, por ato de bravura.
Terminada a cerimônia o capitão ordenou: "Agora fuzilem esse homem, por negligência no cumprimento do dever!" E mesmo com espanto a ordem foi cumprida.
Não sei se é fato real ou ficção. Mas o que vocês acham disso? O capitão foi justo?