Posições dos "falcões da ideologia" face ao acordo israelense abalam o "PJD
O Marrocos, cujo chefe do governo do partido da Justiça e Desenvolvimento (PJD) entra numa fase difícil devido a posição que toma o reino em termos dos acordos assinados ultimamente com Estados Unidos e Estado de Israel.
Tal partido conhece uma movimentação sem precedentes, cuja "mente interna" do Partido da Justiça e Desenvolvimento perturbada, os esforços opostos e silêncios no debate, continuando a surtir efeitos no seio da organização islâmica. Depois das repercussões sobre as relações marroquino-israelenses, indicadas como os "falcões da ideologia", levando alguns líderes ao pensar no congelamento da adesão, algo aberto sobre todos.
Após o desaparecimento de muitas posições, a mais recente delas é do receptor Al-Idrisi Abu Zayd, tal ato como decorre da posição do partido, caminho para a perda do caráter ideológico e da identidade, refletindo a interpretação de muitas transformações em nível nacional e internacional, bem como as disputas existentes.
Desde o segundo mandato da organização islâmica, o fogo dos confrontos acabou sobre muitas decisões partidárias, objeto de uma mudança radical no nível das posições, bem como nos programas eleitorais e na discussão em torno das questões éticas e relações internacionais.
De acordo com o pesquisador dos movimentos islâmicos, Ahmed Assid, o que está acontecendo dentro do Partido da Justiça e Desenvolvimento em termos de retirada, congelamento da adesão dos membros, ligado ao conflito e confusão sobre esta questão essencial.
Referendo aos três razões principais fatos a anotar: O primeiro ligado ao conflito oculto, ocorrendo nos bastidores do Estado entre o partido e a autoridade, segundo a posição do estado e finalmente dos interesses suprimos.
O que torna claro, de acordo com o repórter do jornal Hespress, os tomadores de decisão, portanto, não são mais favoráveis à continuação do partido da Irmandade à frente a posição do governo, uma vez que um terceiro mandato não é cogitado, ou seja mudar o padrão de votação, obrigando o partido a não cobrir todas as comunas e localidades.
O activista Assid considerou o crescente conflito uma colisão entre o movimento Al-Swazar e o movimento de oposição, tentando fortalecer a juventude do partido, da corrente participativa face à luta da concessão da segunda corrente, preservando a unidade do partido nas próximas eleições ou ainda da desintegração e da fraqueza, clima do ambiente atual de Marrocos.
Lahcen EL MOUTAQI
Professor universitário, Marroco