O acordo ente israelense marroquinos coloca os líderes do partido da "justiça e desenvolvimento", perante á prova
O Marrocos conhece momentos diferentes este final do ano, um acordo entre o estado de Israel levanta certas oponiões no seio dos partidos do país.
Para o partido no governo, ( Partido da Justiça e Desenvolvimento) indo no sentido das discussões internas, cujas posições dos dirigentes do Partido da Justiça e Desenvolvimento estão surtindo efeito, perante uma verdadeira prova interpessoal, ligadas a estes desdobramentos da retomada das relações com Israel e o reconhecimento americano da soberania do Marrocos sobre as províncias do sul do Saara.
Nos últimos dias, as opiniões se dividiram dentro do partido islâmico entre os críticos da ação de Othmani, apresentando uns clipes de hadith e vozes pessoais levadas para protestar contra Israel, e entre outros que considam um comportamento de extensão para os islâmicos compreender os significados do estado, longe das emoções
As próximas etapas serão uma ocasião para saber ate onde foi a aceitação da organização islâmica pelo retomada das relações com Israel, sendo que foi barrada durante o mandato do partido, assinada por seu Secretário-Geral Saad al-Din al-Othmani, após os anos de militância contra qualquer possibilidade de normalização.
O Sr Bilal Al-Talidi, analista político especializado nos movimentos islâmicos afirmou que a saída do governo algo não cogitado ou fora da questão, considerando uma tolice que o partido entrar numa situação que complica ou confundir os equilíbrios estratégico e político e, portanto, a questão da saída não será objeto de uma eventual polêmica.
Sr Al-Tilidi esclareceu, num comunicado ao jornal online Hespress, que a abordagem do Estado para restaurar as relações com Israel foi acompanhada por muitos posições e precauções, anotando que o partido considera que este assunto era uma necessidade e no interesse do país.
O porta-voz do partido tem dito que a posição do partido vai ser em dois níveis; O primeiro nível vai ser relacionado com a discussão, e se ele tem opções que podem atenuar o constrangimento, e se o primeiro-ministro pode realizar objetivos do governo, sem constranger o partido, ressaltando sobre a necessidade de uma comunicação transparente.
Segundo o pesquisador, Al-Tilidi, o partido "Al-Misbah" não se preparou intelectual e politicamente para esta situação, apesar da ideia de manter as relações com Israel com o Saara tem sido proposta anteriormente por Kouchner; mas a secretaria-geral do partido não discutiu de forma lguma a ideia, nem chamou seus especialistas para discutir tal assunto.
Finalizando, se o Partido da Justiça e Desenvolvimento, incapaz de aceitar a normalização, então ele deve lutar politicamente. O rei é o responsável pela gestão das relações exteriores do país, considerando a palavra de Benkirane, ex-secretário do partido da Justiça e desenvolvimento, como algo essencial ao nível da metodologia, o que significa não pode apoiar o Estado e depois recuar. Isso vai ser como um jogo e interesse particular.
Lahcen EL MOUTAQI
Professor e pesquisador
Rabat, Marrocos