Olá, amigos! Neste fim de ciclo, para (re) pensar a existência de modo positivo, recordo fatos simbólicos do mundo esportivo. Inicialmente, considero importante registrar as Olimpíadas da Grécia Antiga, cuja raiz histórica remonta ao século VIII a.C. - os jogos se encontravam associados a cultos religiosos dedicados a Zeus.

Por sinal, as modalidades esportistas eram diversificadas e muitas resistem com o passar do tempo. De modo diferente, mas sobrevivem. Como os dias atuais desafiam determinação hercúlea, eis a pertinência do tema. Ah, para quem não sabe, segundo a mitologia, Hércules era filho de Zeus com uma humana.

Bem, no que concerne a variedades esportivas desse tempo, seria impossível não lembrar o atletismo: uma das vertentes mais destacadas contemporâneas! Ah, outro exemplo da época heroica: as corridas de carro - veículos puxados por tração animal. 

O pentatlo – no passado – ocorria em única prova, mas abraçava cinco práticas: salto, lançamento de disco, dardo, corrida e luta. Modernamente, desenvolve-se nas seguintes etapas: esgrima, natação, hipismo, tiro e corrida.

Agora, por perspectiva inclusivista, registro a relevância e imprescindibilidade dos jogos paralímpicos. A partir da Segunda Grande Guerra Mundial, notadamente após 1960, a inclusão da pessoa com deficiência consiste em agenda mundial. Se, nas olimpíadas, heróis são criados, nos jogos paralímpicos, os heróis marcham com força, luz e exemplos dignificantes.

O mais bonito de tudo é que – nas olimpíadas – os corpos são semelhantes; nos jogos paralímpicos, cada corpo difere, é singular, especial. Adjetivo algum qualifica as emoções do evento. Se pudesse sintetizá-lo em único vocábulo, utilizaria o termo: superação. Recomendo o documentário PÓDIO PARA TODOS.

Por oportuno, não poderia deixar de fora o glamour (pretérito) da copa do mundo. Sua raiz histórica data de 1930. O Brasil mostra as melhores performances: ganhou cinco (5) copas – 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002.

O pernambucano mais carioca do Brasil, Nelson Rodrigues (1912 – 1980), além de teatrólogo, jornalista, romancista, dramaturgo, frasista… foi exímio cronista esportivo com vários textos publicados em jornais sobre futebol e copa do mundo entre os idos de 1950 e 1970.

Na verdade, criou a dramaturgia do futebol. É dele a célebre frase sobre o “complexo de vira latas do brasileiro” em razão da perda da copa do mundo de 1950 em casa. Da espiritualidade, qual terá sido sua conclusão sobre o placar 7 X 1, de 2014, hein?!

Quiçá, a leitura de que o brasileiro padece de autoconfiança; de que o futebol atual presenta agrupamento de vontades individuais a gravitar no eixo “se dar bem”. Outra frase cirúrgica (certeira até) atribuída a Nelson: “Uma copa do mundo é uma selva de gângster”. Pois é!!! Cadê o futebol arte? Onde estacionou a elegância do futebol inglês do século XVII?

Trazido ao Brasil por Charles Miller no século XIX, encantou várias gerações. Chico Anysio (filho ilustre de Maranguape/CE), entre tantas personagens, desenhou Coalhada – exímio perna de pau! Como não rememorar?! Chico, desde os anos de 1950, tinha ligações com o esporte pois foi comentarista da Rádio Guanabara. Em 1990, por outra mídia, comentou jogos da seleção brasileira nas eliminatórias da copa de 1990.

Tanto encanto no devagar depressa do tempo a divagar… Para findar no melhor estilo de Einstein (apaixonado não por futebol, mas xadrez), eis que: lá no fundo, o que importa na vida – muito mais que ganhar sozinho - é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir os próprios passos. “Procure ser uma pessoa de valor, em vez de procurar ser uma pessoa de sucesso. O sucesso é consequência…”. Muita paz a todos. Até a próxima!!!

 
Professora Ana Paula
Enviado por Professora Ana Paula em 24/12/2020
Reeditado em 24/12/2020
Código do texto: T7143399
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