Inteligência: Q.I (tamanho) ou eficiência??
O mais inteligente...
mas relativo aos outros ou o mais inteligente que se pode ser??
A inteligência não é apenas a diferença de desempenho entre você e eu, mas também como que nós a aproveitamos, se somos/temos sido capazes de usá-la com eficiência, maximizando os nossos potenciais.
Por isso que o "tamanho", estimado por testes de QI, não pode ser o único fator de relevância para analisar, comparar e julgar a inteligência humana.
Como resultado, por essa perspectiva qualitativa, múltiplos tipos de "mais inteligentes" serão possíveis, mas, aqui, eu destacarei os três que considero os mais importantes: o astuto, o "sábio" e o criativo, por se referirem à ações fundamentais da inteligência: adaptação, compreensão e criatividade.
Vamos rapidamente a eles:
O astuto busca maximizar a eficiência da sua inteligência pela adaptação.
- Das facetas da inteligência humana, as mais usadas pelos astutos são: a "interpessoal" e a "estratégica".
O "sábio" busca maximizar a eficiência da sua inteligência pela compreensão.
- Das facetas da inteligência humana, as mais usadas pelos "sábios" são: a "Inteligência intrapessoal", a "analítica" e a "moral/filosófica". A "inteligência intrapessoal" é uma das mais importantes por ser basicamente o autoconhecimento, que nos ajuda a reconhecer nossos pontos fortes e fracos para, então, canalizarmos nossas energias no que temos mais potencial. Pelas facetas analítica e moral ou filosófica, podemos analisar, observar, comparar e julgar de maneira mais precisa ou justa, sempre em busca da verdade. Acho que não preciso salientar que esse tipo é fundamental para a evolução ideal de nossa espécie, por ser o mais sensato ou lúcido. E que também tem sido uns dos menos aproveitados pelas sociedades humanas até mesmo por causa do domínio dos mais astutos sobre as mesmas.
O criativo obviamente busca maximizar a eficiência da sua inteligência pela criatividade.
- Até me atrevo a dizer que o criativo é aquele que a usa de maneira mais ativa sem ser ''apenas' para memorizar informações ou tarefas, mas também para inovar e descobrir.
Claro que ocorrem interseções entre esses tipos. Por exemplo, de que "sábios" e astutos tendem a ser mais criativos que a média ou de que todo "sábio" precisa aprender a diferenciar verdade de mentira e, portanto, precisa ser mais astuto que ingênuo, mas não a ponto de agir com frieza ou calculismo.