A hostilidade do regime militar e a conteção do Marrocos
A Argélia agarrada à sua doutrina militar anti-marroquina, cada vez evidente a sua posição, desta vez nos últimos desdobramentos da zona Guargarat, quando as Forças Armadas Reais interveram para garantir e assegurar a passagem nesta zona "Guerguerat", a fronteira na qual se transita um importante movimento de pessoas, de bens e serviços, fronteira que se tornou bloqueiado durante algumas semanas, por parte dos grupos separatista, obra dos militares argelinos.
tal ação explica que o exército argelino se envolve cada vez mais neste conflito do Saara marroquino, confirmando assim, a sua parte, como principal ator neste conflito regional.
A revista do Exército argelino fez uma publicação, revelando as orientações gerais do regime argelino em relação a este conflito do Saara no Marrocos. Cuja unidade general revela claramente a sua hostilidade a Rabat, um dos principais pilares de Argel, que procura meios e provas para externizar ou tirar a atenção, deviando o povo da crise interna.
O que veio bem na primeira edição desta publicação ao escrecer dizendo numa leguagem indirecta " prova a necessário mais do que nunca contar sobre a capacidade do povo argelino para enfrentar todas as adversidades e dificuldades, por maiores que sejam importantes, a fim de consolidar e reforçar a frente interna de uma forma que possa frustrar todos os esquemas, abertamente hostis e campanhas maliciosas na mídia, lançadas por círculos inimigos pretendidos", buscando em vão prejudicar a unidade do povo, contra qualquer orientação nacional sincera, correta e corajosa das autoridades supremas do país.
A Argélia se agarra à sua doutrina militar anti-marroquina, evidente nos fatos por trás das Forças Armadas Reais no sentido de garantir a passagem a "Guerguerat" na área de fronteira, no momento em que o exército argelino se intromete cada vez mais no conflito do Saara marroquino, confirmando ser a parte principal de tal conflito.
Tal Exército argelino mostra suas pretenções como regime anti-Saara marroquino. tal hostilidade a Rabat justifica a verdadeira crise interna que prejudica o país. Tal fato foi afirmado nesta publicação, mostrando a face deste regime, sufocado, frustrado, cujos esquemas hostis e campanhas maliciosas. Tal regime visa aproveitar a unidade do povo, para criar um clima de tenção na região.:
"A deterioração da situação regional ao longo de nossa faixa de fronteira e as recentes ameaças de algumas partes à segurança da região.
Tais ameaças, segundo o reime argelino, mesmo que indiretas, nos preocupam e devendo estar preparados para enfrentá-las.
De fato, é imperativo, segundo a revista militar argelina, considerando as obrigações, impor uma realidade como um papel fulcral, em termos de princípios que não se afastam a uma defesa de todas as causas justas.
Explicando: "Enfrentar esses planos hostis, contra o nosso país exige que nosso povo perceba a verdade sobre os objetivos ocultos, partes hostis, as quais estão tentando executar e, em seguida, contorne a liderança do país para frustrá-los. Nesta otica o nosso povo capaz de frustrar este planos, como sempre tem feito.
Referendo a tais círculos hostis que pretendem prejudicar nosso país. " cuja publicação militar deste mes de dezembro - Military Review - tem também dedicado um artigo ao desenvolvimento da questão do Saara marroquino, onde os "generais argelinos" pretendindo que Marrocos tem "atacado" os grupos civis saarauis.
Na realidade, foi seu regime que ordenou bloqueiar a passagem de fronteira por mais de três semanas, sem interferir a nao ser o Marrocos, mostrando a maior contenção, abstendo sobre qualquer ação militar, claro para a comunidade internacional a seriedade, perante ás ações da frente separatista "Polisario".
Por outro lado, a revista militar argelina procurou referir-se aos resultados "positivos", alcançados pelo Exército Nacional do Povo em relação ao movimento argelino, ao afirmar, acompanhar o povo na concretização do seu projeto nacional.
Enquanto que na realidade os ativistas do Hirak rejeitaram as eleições anteriores, conforme os organizadores, rejeitando as tentativas dos generais interferir nos assuntos internos, levando ao ponto de detenção de qualquer oposição, sobre as eleições ou críticas as orientações ou pretençoes das políticas do regime.
Lahcen EL MOUTAQI
Professor universitário, Rabat, Marrocos