A Marcha verde, a recuperação do saara espanhol

Os marroquinos comemoram, 06 de Novembro 1975,  dia nacional em coincidência com ( o aniversário da Marcha Verde), o qual o Reino tem recuperado o seu saara ocidental do colonialismo ocidental, espanhol.

A iplomacia marroquina, desde então, engajado seus esforços realizando conquistas no sentido de uma saída  em torno de um diferendo artificial sobre o saara marroquino.

 

A útima inauguração do consulado dos Emirados Árabes Unidos a  Laayoune, capital do saara, quarta-feira, 4 de novembro 2020, constitui um acontecimento de maior destaque, cujo país árabe amigo e fraterno do Reino, primeiro dos países do Golfo a abrir o seu consulado nas províncias do sul do Reino, abrindo o caminho rumo aos outros países árabes ter suas representações diplomáticas. 

Tal iniciativa de autonomia para o Saara marroquino junto às Nações Unidas e ao Conselho de Segurança é considerada como uma proposta realista, séria e susceptível a aplicar, saudada por muitos países do mundo, com legitimidade histórica, podendo desmantelar este conflito artificial e liberar os detidos marroquinos nos campos de Tindouf, sudeste da Argélia. 

Os últimos meses deste ano marcaram vários fatos, em termos de aproximação sem precedentes, entre Marrocos e diferentes países africanos, uma vitória diplomática quanto à soberania de Marrocos sobre as suas regiões do Saara, uma vez que três países terem anunciado a abertura de consulados nessas regiões, nomeadamente as embaixadas de Comores e Eswatini ( (Anteriormente a Suazilândia) e Zâmbia.

 

Em resposta  ao apelo do Secretário-Geral das Nações Unidas, os elementos da Polisário foram obrigados a parar de provocar o Marrocos, depois de incitar vários bloqueios na região de Kararat, danificando vias e estrada de pavimentada, impedindo diferentes passagens de caminhões comerciais, abastecem com alimentos e suprimentos agrícolas mutos países africanos.

 

Todas estas provocações da Frente Polisário foram denunciadas por diferentes países africanos, apoiando a proposta marroquina em torno do Saara "marroquino", através dos referidos movimentos diplomáticos, objeto de uma série de vitórias e conquistas de Marrocos, gozando de maior apoio internacional. 

No mesmo sentido o Reino de Marrocos tem assinado muitos acordos com países africanos, seis acordos de cooperação com o Chade, quatro acordos de cooperação com o Malawi e três acordos com a República Centro-Africana.

 

Sendo que o conteúdo destes acordos difire de um país para outro, todos visam fortalecer as relações em vários setores entre Marrocos e esses países, nos setores vitais, como a agricultura, o turismo, a energia e ciência. 

O caso do Malawi, por exemplo, é digno de anotar. Há dois anos, os malauianos reconheceram a Polisario, mas hoje mudaram de ideia, claramente apoiam a soberania marroquina sobre o Saara.

 

Por outro lado, três consulados gerais foram abertos recentemente a Dakhla, tratando dos países de Burkina Faso, de Guiné-Bissau e Guiné Equatorial, e dois a Laayoune, Eswatini e Zâmbia. Além desses consulados, outras representações diplomáticas abertas no Saara marroquino durante o ano passado sejam: os consulados da Gâmbia (7 de janeiro), Guiné Conakry (17 de janeiro), Djibouti (28 de fevereiro) e Libéria (12 de março).

 

A Dakhla, o consulado de Comores foi o primeiro consulado oficial em dezembro do ano passado, seguindo com do Gabão (17 de janeiro), da República Centro-Africana (23 de janeiro), de São Tomé e Príncipe (23 de janeiro), e  da Costa do Marfim (18 de fevereiro), bem como de Burundi (28 de fevereiro) a Laayoune. 

Tais consulados africanos inaugurados nestas duas cidades no ano passado constituem a prova do apoio do Marrocos à questão do Saara marroquino. 

Estas abordagens diplomáticas mostram até que ponto as relações de Marrocos com os países da União Africana tornam-se cada vez mais consolidados com os diferentes países africanos, mudando  da posição em relação à Frente Polisário.

 

Apesar de muitas propagandas por parte da  Argélia e do seu artificio, a Polisário, contrariando a abertura dos consulados nas regiões do Saara, cujas repercussões no nível internacional foi denunciado. 

Por fim, as Nações Unidas chamam à Argélia para apoiar as negociações em vez de obstruí-las para resolver este conflito artificial, a exemplo do apelo do rei de Marrocos, abrindo  o caminho para que a Argélia entra no processo de negociação, atendendo a“mão estendida” do rei que visa o desenvolvimento dos povos irmãos da Argélia, de Marrocos e de  todos os países do Magrebe.

Lahcen EL MOUTAQIProfessor universitário, Rabat, Marrocos

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Enviado por ELMOUTAQI em 04/11/2020
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