(Mais) um mito sobre os ultraconservadores(??)

"Eles não prestam mas pelo menos são precisos na detecção de perigos..."

Alguns anos atrás, cheguei a pensar que os ultraconservadores fossem como sentinelas de castelos medievais, aqueles soldados que ficavam de vigia, na espreita de potenciais invasores do reino. Que, de maneira geral, eram melhores na detecção de perigos, principalmente por seus posicionamentos ou opiniões sobre imigração e multiculturalismo... talvez um "mal necessário", por suas tendências sociopáticas, mas com essa suposta compensação.

Então, voltando ao mundo real e assistindo a estupidez considerável com que eles têm se engajado em relação à crise sanitária de pandemia do novo coronavírus em "2020", percebi algo em comum nos dois eventos quanto aos seus comportamentos. Contrários à imigração em massa mas, incapazes de compreender o nível de periculosidade da covid-19 e consequências colaterais, não são resultados de uma maior habilidade na detecção de riscos e perigos, mas, de orgulho de "macho" ameaçado, tanto pela perda de domínio territorial que a imigração sem controle pode e tem provocado, quanto pela obediência à autoridades não-conservadoras (muitas que são mulheres) que têm, na maior parte das vezes, advogado por distanciamento social, higienização constante e uso de máscaras para conter a disseminação deste novo vírus. Não querem perder território, mas também não querem fugir de uma criatura microscópica [que é muito mais letal que uma gripe comum]...

Inteligente??

Em relação ao posicionamento bem mais moderado sobre políticas de imigração, a priori, sim.

Já, quanto à maneira como estão lidando com o novo coronavírus... faltam adjetivos negativos para descrever.