DO DESAPEGO
Guida Linhares
Hoje em dia fala-se muito em desapego. Se de um lado o capitalismo alcança os seus objetivos, através do consumismo às vezes exagerado, que requer o desapego de coisas que se possui, para dar lugar ao novo que se adquire, de um outro lado deixa de existir o laço emocional e afetivo que muitas vezes um bem pode representar, em termos de se guardar com carinho, algo tão simbólico.
Sabe-se que a nossa memória afetiva se reporta a fatos do passado, a objetos significativos, a fotos que retratam momentos, a sabores e odores da nossa vida pregressa desde a infância e assim sendo a visão colabora para que se resgate algum viés do passado.
Assim sendo, quando descartamos algo, sabemos que mais adiante talvez a nossa memória nem traga à tona aquele objeto, que levaria a uma boa lembrança.
Talvez seja mais fácil desapegar-se de coisas, do que de pessoas que tenham uma representatividade afetiva e em dado momento surge uma bifurcação.
Há correntes que apregoam o desapego como meio de conseguir o reequilíbrio emocional, quando se tratam de relacionamentos conturbados, quer sejam familiares, amigáveis ou amorosos, seguindo a linha de que nem todos os pensamentos são aceitos a nível de consciência e/ou valores e portanto não precisam ser acatados, considerando que cada pessoa é responsável por si mesma, deixando livre todos aqueles que, gravitando em seu entorno, possam representar dissabores e/ou incompreensões diversas. Desapegar-se de alguém demora um certo tempo, porque diferente dos objetos, as pessoas com seus campos de energia latente desenvolvem um pensamento-forma, cuja ligação atinge ambos os lados, como uma corrente contínua, sem comutador de liga-desliga, para utilizar em caso de pane elétrica pensante.
Santos/SP/Brasil
29/08/18
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Guida Linhares
Hoje em dia fala-se muito em desapego. Se de um lado o capitalismo alcança os seus objetivos, através do consumismo às vezes exagerado, que requer o desapego de coisas que se possui, para dar lugar ao novo que se adquire, de um outro lado deixa de existir o laço emocional e afetivo que muitas vezes um bem pode representar, em termos de se guardar com carinho, algo tão simbólico.
Sabe-se que a nossa memória afetiva se reporta a fatos do passado, a objetos significativos, a fotos que retratam momentos, a sabores e odores da nossa vida pregressa desde a infância e assim sendo a visão colabora para que se resgate algum viés do passado.
Assim sendo, quando descartamos algo, sabemos que mais adiante talvez a nossa memória nem traga à tona aquele objeto, que levaria a uma boa lembrança.
Talvez seja mais fácil desapegar-se de coisas, do que de pessoas que tenham uma representatividade afetiva e em dado momento surge uma bifurcação.
Há correntes que apregoam o desapego como meio de conseguir o reequilíbrio emocional, quando se tratam de relacionamentos conturbados, quer sejam familiares, amigáveis ou amorosos, seguindo a linha de que nem todos os pensamentos são aceitos a nível de consciência e/ou valores e portanto não precisam ser acatados, considerando que cada pessoa é responsável por si mesma, deixando livre todos aqueles que, gravitando em seu entorno, possam representar dissabores e/ou incompreensões diversas. Desapegar-se de alguém demora um certo tempo, porque diferente dos objetos, as pessoas com seus campos de energia latente desenvolvem um pensamento-forma, cuja ligação atinge ambos os lados, como uma corrente contínua, sem comutador de liga-desliga, para utilizar em caso de pane elétrica pensante.
Santos/SP/Brasil
29/08/18
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