Paradoxo da independência
O quão somos independentes? Quantos discursos rebeldes fazemos questão de berrar em alto e excelente som, que seremos independentes aos 18? Que teremos casa própria, o emprego dos sonhos e de preferencia sem muito esforço, que varejaremos para N lugares , sairemos e retornaremos sem ter que dar satisfação a ninguém? E viva a INDEPENDENCIA HAHHAH.
Mas somos assim tão independentes? Em pleno século XX, será que temos o poder da independência nos poros da pele? SIM OU NÃO, o que me dizem. Sinceramente, observando as reações individuais e coletivas; é claro o paradoxo da autonomia.
Fissurados por emancipação estamos em constante antítese, permanecemos presos na falsa liberdade. Nos tornamos subordinados da politica, dos sentimentos, das alienações padronizadas, somos dependentes da existência humana.
Não há uma independência escrita e registrada, desde o ontem até os minutos seguintes seremos enclausurados na dependência. Seremos escravos eternamente, mesmo a escravidão proibida; permanecermos em estado inerte perante a necessidade do ar, da fala, do ouvinte, do afeto, de indivíduos, do silêncio, dos vícios, da família, do comodismo, das influencias passageiras.
A extrema evolução humana em certos conceitos contrapondo com a permanência da ignorância firmada na independência dependente.