Um novo relatório da ONU sobre a Frente da Polisário
A questão do saara marroquina preocupa a Organização da Nações Unidas, uma reunião do Conselho realizada, neste final de semana passada, objeto o relatório do Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, chamando os membros do Conselho de Segurança a agir de forma firme, ás múltiplas violações do cessar-fogo, por parte da polisário, além do desrepeito dos acordos militares e das resoluções do Conselho de Segurança.
Revelando "um declínio significativo na cooperação militar (da Polisário) para com a MINURSO", motivo de um aumento e intensificado das violações do grupo separatista armado.
O Secretário-Geral informou ter registrado, 57 violações graves pelos separatistas e mais de 1.000 violações individuais, constituindo números sem precedentes, segundo as Nações Unidas. Além dessas violações graves que ameaçam a paz e a segurança na região, anotando conexões com outros grupos terroristas do sahel-Saara.
O Secretário-Geral das Nações Unidas instou também sobre as repetidas violações dos separatistas na zona tampão, provocando muitas restrições à liberdade de movimento dos observadores militares da MINURSO, monitorador das múltiplas violações nesta zona, leste do sistema de defesa onde continua a construção ilegal de edifícios militares.
O Secretário-Geral das Nações Unidas denuncia esta transferéncia de separatistas de seus equipamentos para esta zona. Claras violações da Polisario aos protocolos da ONU, tão grave que o relatório do Secretário-Geral das Nações Unidas condena severamente, o movimento separatista, impedindo qualquer ação, ás unidades das Nações Unidas, bem como á remoção de minas a leste do sistema de defesa.
O que ameaça sistematicamente a vida e a segurança dos observadores militares da MINURSO, os que patrulham esta área e supervisionam o respeito do cessar-fogo, Tiroteios, além do respeito aos acordos militares e as violações da (Polisario).
Esta posição revela claramente a confusão dos mercenários da (Polisário), dissuadidos nas suas últimas fortificações, graças às defesas e consistência da posição marroquina pelo respeito da integridade territorial, da legitimidade e legalidade internacional.
A este repeito, o Secretário-Geral das Nações Unidas refere-se as violações da (Polisário) nas Resoluções 2414, 2440, 2468 e 2494, segundo as quais o órgão da ONU insta o grupo separatista a evitar qualquer estrutura civil ou militar na região tampão do leste do sistema de defesa do Saara marroquino.
O Secretário-Geral alertou ainda sobre as violações da (Polisário), dos crimes da zona tampão da Guerguerat, cometidos por elementos que impedem o tráfego entre o Marrocos e Mauritânia.
Tais violações constituem um desafio à autoridade do Secretário-Geral, exigindo que a (Polisário), em múltiplas ocasiões, inclusive em 27 de setembro de 2020, o respeito à livre passagem de mercadorias e pessoas da zona de Guerguerat. Em respeito ás resoluções 2.414, 2.440, 2.468 e 2.494, do Conselho de Segurança, preocupado com a presença do grupo armado separatista nesta zona tampão de Guerguerat, instando sobre a sua retirada imediata desta zona fronteiriça.
Revelando que o aumento de número destas violações graves confirma mais uma vez que (a Polisário) desrespeita a legitimidade internacional, os requisitos do cessar-fogo, bem como os acordos militares em vigor.
Por outro lado, estas práticas ameaçam a estabilidade da região, além de ser uma afronta clara e direta à autoridade do Conselho de Segurança, repetidamente insta a milícia a abster de qualquer ato desestabilizador no leste do sistema de defesa do Saara marroquino.
Tal dimensão das violações da (Polisário), o Secretário-Geral das Nações Unidas exprimiu a sua "preocupação pelo desrespeito dos acordos militares firmados, dos entendimentos base do cessar-fogo", reconhecido pelo Conselho de Segurança, além das manobras perigosas (Polisario) que ameaçam a sustentabilidade do cessar-fogo.
Por outro lado, o Sr. Guterres (Polisario) tem chamado a "uma reunião com a MINURSO para uma rápida resolução das numerosas violações do Acordo Militar n.º 1".
Finalmente, o relatório do Secretário-Geral das Nações Unidas constitui uma alerta ao movimento das milícias da polisário a posição do Reino, que chamou a atenção das Nações Unidas, a MINURSO e o Conselho de Segurança sobre a gravidade das violações (da Polisário), grupo armado separatista conhecido por seus vínculos, com o terrorismo na região do Sahel. Tais práticas e ações perturbam a segurança e ameaçam a estabilidade regional, bem como dificultam o processo internacional de paz.
Lahcen EL MOUTAQI
Pesquisador universitário- Rabat, Marrocos