A queda para o alto

Ainda adolescente, subia e descia do ônibus, horrorizada com toda aquela leitura. Escondia o livro para que ninguém visse o que estava lendo
...
Queria mudar o mundo, fazer com que a sociedade aceitasse as pessoas como são; mas me frustrei anos e anos da minha vida, quieta, sem ousar falar nada.
Pouco a pouco fui presenciando a crueldade , o preconceito, o descaso social , enfim, a falta de iniciativas sociais que, realmente, minimizassem esta dor que corroía e corrói a alguns até os dias de hoje.
Avanços e mais avanços e infelizmente, continua-se a rejeição àqueles que tentam erguer suas cabeças , ainda que cercados de pressões de pessoas que se consideram seres humanos.
Não, não é fácil; porém enquanto puder levar o adolescente a tirar o rascunho de seus sonhos e colocá-los em prática, não desistirei.
Conto com a colaboração da sociedade, para quê juntos, consigamos reverter este quadro caótico

*Quando se tem dinheiro, passa a ser um ícone: Roberta Close.

Ops. Não sei o porquê, mas ainda escrevo às escondidas...
Regina Andrade
Enviado por Regina Andrade em 20/09/2020
Reeditado em 20/09/2020
Código do texto: T7067751
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