Jogos e brincadeiras
Corrigindo provas da turma de Filosofia, acabo de ouvir uma entrevista na CBN, com uma psicopedagoga, sobre a cegueira na infância decorrente da falta de cuidados dos pais, imperícia da escola e da peraltice das crianças, sobretudo a dos meninos, que são muito mais agitados comparados às meninas.
Pois bem, em uma determinada aula de Fundamentos das Ciências Sociais, disse aos estudantes que os esportes são construções culturais, muito embora a escolha necessariamente não seja, isso quando se trata da relação de gênero. Afirmei que, quando professor primário, observava que os meninos na hora do recreio eram mais agitados do que as meninas, por isso as brincadeiras deles acabavam sendo mais violentas às brincadeiras delas.
Pesquei, também, que os alunos não tinham a mesma disciplina das meninas em sala de aula, por isso o aproveitamento intelectual delas era bem superior ao dos meninos. Conclui que essa suposta desvantagem física por conta da mulheres possuírem menos testosterona, tornado-as menos agressivas, inclusive quanto às suas brincadeiras, lhes proporcionava, por outro lado, meios para um desenvolvimento intelectual superior ao dos homens etc.
Essa vantagem me deu meios para educar minha filha na perspectiva de uma educação intelectual, o que tem dado a ela inúmeras conquistas. Nisso uma voz se levantou e disse que eu estava errado. Perguntei “por que”, a voz apenas disse que eu era reacionário e machista. Putz...