Deixe sua luz brilhar -Magia para uma boa convivência
Deixe sua luz Brilhar - magia para uma boa convivência
Uma das faculdades necessárias para termos uma boa convivência, está na manutenção de um pensamento positivo, acreditar em si, se ver como uma pessoa capaz, feliz e dinâmica. Nunca deixar que a depressão tome conta de sua mente, cultivar a saude e a fé no criador deste universo imenso. A doença é apenas o caminho direcionado para a cura moral e espiritual para aqueles que preferem se desemvolver ou aprender através da dor.
Porque acreditar e pensar bem de si mesmo? Se eu penso mal de mim, logo irei ver o próximo igual a minha pessoa, verei os outros conforme a minha imagem e semelhança, dai, devo sentir-me bem. Está bem comigo próprio. Se estou bem comigo, logo vou emanar energias positivas a quem estiver ao meu redor.
Poderia dizer assim, com letras maiúsculas “DEIXE SUA LUZ BRILHAR”, segundo alguns intelectuais as células do nosso corpo são compostas de matéria reciclada desde os primórdios do universo, afirmando que somos poeira estrelar, portanto somos luz. Assim devemos fazer todo o jeito, todas as maneiras possíveis de aumentar esta luz que existe dentro de todos nós seres humanos sem exceção, é uma obrigação nossa trabalhar para o crescimento desta luz interna.
A vida dos seres humanos encarnados é de grande importância para as melhoras espiritual e moral, alem do aperfeiçoamento material, intelectual, emocional. Segundo o Livro dos Espíritos perguntas 702 e 703, “a vida é necessária ao aperfeiçoamento dos seres; eles os sentem de maneira instintiva, sem perceberem”. Assim, para ajudar este aperfeiçoamento legaram diversas leis naturais que nada mais é que um direcionamento para uma boa convivência para si e irmãos.
O instinto de conservação, ou a preservação da vida, ela é uma lei da natureza, que todos os seres vivos a possuem, não importa o grau moral ou intelectual, em alguns seres como os animais os quais apelidamos de irracionais este instinto é mecânico, eles agem em sua defesa de forma rápida sem ter ideia do que pode acontecer, às vezes podem matar até seu dono sem saber, depois ficam tristes e até morrem, como exemplo os animais de estimação. Em outros casos, na sua maioria este instinto é de maneira racional, matam, maltratam sabendo o que estão fazendo até de maneira premeditada como exemplo o ser humano. Não matar está escrito nos dez mandamentos, principalmente os seus semelhantes. Encontramos na natureza a lei de causa e efeito, e a lei do livre arbitrio, seja, sofremos as consequencias dos males que praticamos contra os nossos irmãos. Há um ditado popular que nos diz o seguinte: quando apontamos o dedo indicador para um irmão, o dedo polegar aponta para o céu, (DEUS), o dedo anular, medio, e o mindinho são voltados para nós. Então significa que vamos sofrer triplicado daquilo que desejarmos ou fazermos aos outros.
Levados pelos instintos tanto animais, como os homens, escondem-se em algum lugar seguro quando se sentem em perigo, procuram as cavernas, caso de enchentes lugares altos, predios etc. Todos os seres vivos sentem o medo que faz com que tome atitudes instintivas que possam proteger-se ou ajudar-se. Assim o medo é uma defesa. Às vezes tambem em situação de perigo algumas pessoas reagem de maneira diferente, quando se sentem atacados ou acuados agem tambem de maneira irracional, prejudicando-se. Mas em relação aos seres
humanos a lei do livre arbitrio é mal interpretada, segundo a filosofia livre arbitrio é a possibilidade de decidir escolher em função da própria vontade, isenta de qualquer condicionamento, motivo ou causa determinante. Ele indica vontade livre de escolher, obter liberdade em suas decisoões. O poder de escolher seu caminho é o aspecto principal da liberdade inerente ao livre alvedrio. Essa expressão é usada por diversas religiões, alem do espiritismo. No espiritismo o livre arbitrio é um elemento fundamental do espirito. Segundo Allan kardec, os atos que praticamos nos tornam responsaveis por seus efeitos.
Assim, uns matam os outros alegando legitima defesa levados pelo odio, a inveja, o egoismo, o orgulho ou mesmo por falta de carater, pessoas que não sabem se perdoar nem ao próximo, saem cometendo erros de todas as formas sem pensar. Estes seres se acham no direito de decidir sobre o destino dos outros, esquecendo que somos responsaveis por nossas ações e podemos ser cobrados cedo ou tarde. Nada fica impune perante a lei do Universo.
Uma lei preciosa pregada por Jesus,” a lei do AMOR”, esta escrita com letras maiúsculas, é ela que vai nos ensinar a viver bem consigo mesmo e com o próximo. Partindo do pensamento do PE. Roque Schneider “Deus é simples e nós o complicamos”. “O amor é simples e nós o embaraçamos”. Percebe-se que esta é uma das causa de tudo parecer dar errado para todos seres vivos pensantes. Jesus, “Amai ao próximo como a si mesmo” esta é a máxima da boa convivência, porque se você não se amar, jamais amará alguém, temos assim a sabedoria divina. Dai e recebereis. Bata e a porta abrirá. Conviver é uma arte.
Minha mãe era costureira e desde a idade de 12 anos nos ensinava a fazer bainha de roupas, naquela época era feita a mão, aos 16 anos e 17 da minha irmã mais velha, faziamos a entrega das roupas que ela costurava para lojas, trabalhavamos desde cedo. Aos 17 anos, ensinava em uma escolinha, alfabetização e preparava alunos para o admissão ao Ginásio, na época. A nossa educação era aprender a ouvir, respeitar os mais velhos, casos tivéssemos razão esperar uma hora com calma e conversar com aquele ou aquela que nos julgou mal. Jamais agredir nossos colegas, usar palavrão era proibido principalmente para as mulheres. O professor era respeitado usavam paletó e gravata, as professoras bem vestidas. A saia geralmente abaixo do joelho, tambem nossas fardas.
Mas, independente de educações passadas, nas quais tem sempre algo a ser aproveitado, e que a repressão estava na realidade nos castigos dados por alguns pais e nas escolas que eram ainda mais severos, joelho no milho, braços abertos, bolos de palmatorias principalmente nas sabatinas,.... nem é bom enumerar. Nada disto me traumatizou, aprendi a pedir com humildade a Deus e as pessoas que acreditei que podiam me ajudar ou orientar, recebi as ajudas necessarias e bati em muitas portas, e todas elas se abriram, pedi e recebi, hoje sou formada em Magistério, Pedagogia com Especialização em Orientação Educacional, Terapeuta de Familia e Pós graduada em Pedagogia Social.
O bom viver começa ao levantar pela manhã com um bom dia, um sorriso nos lábios, um tapinha nas costas ou um beijinho na face conforme o tipo de relacionamento é muito benefico. Quando me levantava pela manhã era acordando minhas 05 dorminhocas para preparar para escola, a merendeira e o almoço era feito a noite, a ajudante era somente para tomar conta das menores, deixava as meninas na escola as 7horas e ia para o trabalho, não tinha carro, chegava sorrindo, nenhum colega sabia a minha vida, meus problemas, voltava as 13 horas, quando não tinha ajudante por alguma razão levava para o trabalho e deixava na biblioteca. Quando alguém estava de cara amarrada e eu perguntava, está zangada? Lecionei 15 anos em escolas publicas e mais de 14 anos trabalhei no Departamento de Educação a minha postura era a mesma, semblante alegre, gostava do meu trabalho, e o silencio nos erros dos colegas, nunca deixando de valoriza-los e elogia-los nos momentos oportunos, via todos como pessoas competentes. A vida deles pessoais pertenciam a eles, e se me informavam jamais passaria a outrem.
Algumas colegas diziam: “é bom você que não tem problemas”, eu sorria e continuava o meu trabalho. Meu sofrimento deixava atrás da porta de casa. Quando saia do trabalho, vinha para casa, esquecia os processos ou acontecimentos, deixava tudo lá. Voltava satisfeita para casa, sabia que minhas filhas quando chegasse viria correndo ao meu encontro. Nunca fui de deixar alguém chorando sem perguntar, porque está chorando, ou com o senho parecendo preocupação, sem dizer uma palavra de conforto, sabia que todas as pessoas tem em si qualidades positivas e mereciam atenção. Ajudar alguém não havia questão, e, por causa disto às vezes as pessoas não me entendiam. Tudo que sempre fiz ou faço éra e é de coração limpo.
Nunca me esqueci de uma certa vez um senhor bateu a porta de meu apartamento e me pediu ajuda, não sei como até hoje, me veio certa coisa que disse a ele, “sua esposa foi para igreja, por que não a acompanhou? Ele me abraçou e disse-me : “A senhora está cheia do Espirito Santo” e correu atras da esposa. Lembro-me que disse a ele, converse com o pastor. Ri, porque não conhecia nem ele, nem a esposa, quanto mais o pastor. Coisas que acontecia espontanea comigo. Tambem no elevador de uma firma, a moça muito preocupada, senho alterado, olhos cheios de lagrimas, aproximei-me dela e me deu vontade de dizer o seguinte: tenha calma, relaxe, converse tudo da forma que você está pensando, vai dar certo. O que ela estava pensando não sei, mas ela sorriu e quando saiu do elevador, me abraçou e disse-me:- a senhora está cheia do espirito Santo, sorrir. Fiquei acostumada a ouvir isto.
Sempre me dei bem com as crianças e adolescentes, mesmo sem dá colher de chá, mesmo dizendo a eles que sou chata, e eles continuam gostando de mim, sobrinhas, netas, e netos, alunos, minha casa quando ensinava ficava cheia, meu marido na època enciumava. Tinha sempre um sorriso sincero e alegre para eles. Na visilhança os amiguinhos de minhas filhas frequentavam a minha casa de pequenos a adolescencia, gostavam de ouvir estorias e conversar comigo. As mães eram minhas amigas. Meu lema era o seguinte: não se briga por causa de desavenças de crianças, a briga são deles, eles se resolvem, assim vivemos em paz, hoje todos casados e morando em outros estados ou países.
Minhas amigas viviam nas casas delas e eu na minha, uma forma de nos darmos bem, sabendo que sempre selecionamos uma com as mesmas ideias nossas as quais confiamos. Ajudar a alguém, ou ajudando de alguma forma que tenhamos condições ,nunca serviu de prejuizo para pessoas nenhuma, cooperar com os outros irmãos só nos faz bem. Quantas vezes entramos em depressão, ficamos tristes, ou mesmo aborrecidos, negar um sorriso alegre e amigo, um abraço cordial, em frente a um espelho a si mesmo ou a um irmão,? Não apertar a mão de um amigo só alimentaria mais a dor para nós e para ele. Quantos aborrecimentos carregamos nas costas, quantos atos desgostosos passamos, ao invés de alimentarmos, porque não conversar conosco mesmo ou conversar com um amigo, porque não termos paciencia conosco ou com outrem? Podemos iniciar a nos ouvirmos pacientemente, e conversar conosco, como tambem ouvir silenciosamente um amigo ou não, mesmo o desconhecido e ajudá-lo com uma palavra ou um olhar amigo.
Acreditei que o sofrimento depende muito da maneira como vemos os acontecimentos, tanto nosso como dos outros. As vezes uma coisa simples vira um problemão, porque não parar um pouco, e se questionar, uma vez que um problema cria outro e muitas vezes maiores. Percebi isto no meu casamento, desmoronando, tudo revirou, pareceu loucura, até que encontrei um ombro amigo, uma colega pisicologa, não sabia se olhava minhas filhas em plena adolescencia ou para minha desarmonia emocional, ou as situações causadas pelos transtornos matrimonial, para complementar sem condições financeiras para resolver as coisas essenciais. Rumei para as igrejas, terapias e cursos sobre família. Aprendi que ninguém erra sozinho, e busquei a minha cura. Fiz terapias em grupo e individual, minha filha adolescente ficou com um problema que nenhum medico sabia dizer o que era, busquei o Centro Espirita, ai fiquei durante quase 20 anos, onde me equilibrei, ela ficou boa dos problemas e até hoje não sei o que aconteceu realmente, acredito talvez que fiz do problema maior do que os outros, se visse as coisas de outro ângulo teria sido bem melhor.
Se não fosse presa a crenças e valores antigos, como aqueles que mulher não se separa, bom com ele pior sem ele, na família não tem ninguém separado, etc, e tal, talvez fosse diferente. Com minhas filhas foi bem melhor, a separação serviu-lhes de liberdade, com novos valores, novos ideais. Dirigi um olhar diferenciado para mim, revirei meu coração e busquei o que eu tinha guardado lá no amago do meu ser, o amor próprio, a compreensão do que eu era e dos outros, iniciei a sepação, o divorcio com os valores antigos e criar os novos para me ajudar e as filhas. Novas ideias, nova qualidade de vida, novos valores. Não só vestir e alimentar melhor, mas construir um novo lar baseado no amor, dialogo e liberdade de expressão. Dei liberdade as minhas filhas de gritarem os sentimentos delas e eu tambem gritei os meus, vivemos bem obrigada.
Jamais devemos abandonar nossos amigos, pois eles nos dão forças mesmo sem nada falar, uma saudação pela internet, um sorriso para os vizinhos, um papo alegre quando encontrar um colega, tudo isso nos ajuda. Principalmente quando nos aposentamos, ai, que saudade!
Meu marido era muito impulsivo e isto para mim era ruim, porque logo quando me casei era uma pessoa aparentemente calma, melhor, tolerante. Ele bebia muito, e posso dizer na maioria das vezes ausente. Viajava 15 folgava 15, estes ultimo só o via muitas vezes nas madrugadas, se tornou dificil eram muitas brigas. Comecei a mudar a maneira de trata-lo, carinho não adiantava, mas com o tempo fui amenizando minhas reações até o momento que ele tambem foi se amoldando. Ele gritava, eu calava e orientei o mesmo para minhas filhas e assim a paz foi chegando. Lema : quando um muda, todos mudam, para melhor ou pior. É só parar um pouco para pegar o caminho certo.
Quando tudo parecia bem, mas calmo, ele me convidou para almoçar, pensei que era para pedir divorcio, foi para desculpar-se. Depois eu tambem pedi desculpas para ele, e nos divorciamos, ele me disse que eu era uma mulher corajosa e que as vezes tinha inveja de mim. Bom, entendi ele, suas razões como ser humano, minha família era de origem burguesa e com muitos valores antigos enraizados, nossos costumes, maneira de pensar, coisas que ele para casar comigo camusflava, parecia concordar comigo em tudo, depois de meses de casado que começou a mostrar-se. Mas isto foi passado, no entanto todas nós mulheres passamos por isso. Então procurar reconhecer nossos erros e acertos só nos faz engrandecer. Perdoar e perdoar-se nos eleva tanto na moral como espiritualmente. Hoje moramos, juntos com minha filha, apesar de separados.
Digo sempre que muitas fadas me lançaram uma magia maravilhosa, conhecer a mim mesma, saber a minha capacidade de suportar e compreender as pessoas, e a mim mesma, entender o amor próprio independente do egoismo, ser liberal com restrinções, ser amiga e antes de tudo quero tentar seguir este pensamento que não sei a quem pertence :” Os sábios medem palavra e silencio, os tolos falam sem refletir, sem pensar”.
Foi assim que deixei aquela pequena luz que estava ofuscada, quase se apagando começar a brilhar. Agora faça com que sua luz brilhe procurando o caminho das fadas milagrosas, a fé, a compreensão, o estudo, crescimento intelectual, o crescimento espiritual não importa a igreja, desapego, libertação de valores antiquados, a razão e a reforma intima ou desenvolvimento moral. O resultado disto tudo é a descoberta do AMOR VERDEIRO, que JESUS nos ensinou.
.