A Frente da Polisário, líderes militares se rebelaram contra Ghali
A crise da Frente da polisário, a facção apoiada pela argélia para um referendo sobre o saara ocidental, intensifica sua revolta contra a liderança na sede do comando Rabouni.
Após a recusa de Abdullah em Habib al-Bilal o cargo, portfólio de inteligência da Frente, por causa do que ele chamou de "traição do Ibrahim Ghali, após a conferência de dezembro 2019".
Violando a sua promessa, demitido do cargo do Ministro da Defesa, sob as grandes pressões pelas quais ele submetido por uma grande ala de líderes fascistas.
Os militares, chefiados pelo Talib Ami Al Daih, apresentaram a Ibrahim Ghali, uma petição assinada por 30 líderes militares, recusando continuar o Abdullah Habib al-Bilal à frente do Ministério da Defesa, o que deixou o líder de "Polisário" em grande embaraço, mantendo este cargo do portfólio de defesa até um novo aviso.
Ghali, aliando da Argélia e Sami Afoun (semi-residente no Centro Ghazwani), maneira para abolir o cargo de Ministro da Defesa, em troca o cargo de Coordenador do Estado-Maior, atribuído ao Mohamed Ibrahim Bedla, a fim de comandar o palco e silenciar Talib Ami Al Daih, atirando, Abdullah e Al-Abdullah, e Raquibat Al Charq, o que não é sustentado muito, acabando no primeiro exercício, quando o Ibrahim Ghali enviou o seu novo coordenador na missão, inspecionar os militares da frente, colidindo com a recusa dos líderes das regiões do norte em recebê-lo ou até saudá-lo, nem o seu posto como coordenador, nem tampouco o seu grado e tempo no sistema militar. Sem poder portanto, conseguir revisar as brigadas armadas, no momento do desfile militar.
Sr Muhammad Walidah, comandante do quarto distrito, o primeiro quem alertou Bidala de que ele não está bem-vindo na região de Amherez, cujo Talib Haidar, comandante do Quinto Distrito, delimitado, mandando a sua viatura de patrulha para detir Bidala, antes de entrar no ditrito de Bir Lahlou, informando-o que se ele veio receber os relatórios quotidianos, será recebido. Mas se o objetivo é revisar as unidades militares e inspecionar, isso não foi objeto de acordo entre os líderes militares da frente, quando foi aceito a sua nomeação como coordenador, fevereiro passado.
Trata-se de um insulto para Sr Bidela por parte Talib Haidar e Muhammad Waleed, não é de surpreendê-los, porque os dois homens, afiliados à ala de Habib Al-Bilal de Abdullah, pressionando no sentido de seu retorno, recusando lidar com o coordenador, tentando apoder do Ministro da Defesa, a pedido de Ibrahim Ghali e Mustafa Sayd Al Bachir. Além do major-general argelino Sami Afoun, de acordo suas fontes de informações, tendo recusado receber Abdullah Habib Al-Bilal, duas vezes, o último foi o segundo dia do Eid Al-Fitr. O que inevitavelmente vai levar a ampliar a lacuna no seio da liderança dos Rabouni, sobretudo pelo princípio de atribuir o cargo do Ministério da Defesa a um dos notáveis do "Rakibat Al-Sharq".
Isso constitui o assunto de um consenso tribal, que não vai passar sem sofrer alguma violação, consequências das frágeis alianças, devastadoras apesar da imprudência de Ibrahim Ghali e de seu poderoso ministro do Interior, Mustafa Syed Al-Bashir, o qual não perdoou ao Abdullah a Habib Al-Bilal, com graves danos à rede internacional de contrabando de drogas, do Mustafa Sayid.
Como Comandando do quarto distrito, "Amherez", tratando de Al-Bashir Mustafa Al-Sayid, que ainda boicota o escritório de Ibrahim Ghali, enquanto sr Ibrahim Ahmed Mahmoud Bi Yadi Laah "Krikaw", secretário-geral da presidência. Pois a mediação de Mohamed Salem Labsar não eliminou o desentendimento entre eles. Uma vez, Al-Bashir foi surpreendido por um protesto por pare do Ibrahim Ghali, motivo, o controle de "Krayku" no arquivo de segurança, acusando-o de estar por trás de seu impedimento duas vezes, atravessar as terras da Argélia, para ir à região de "Tamariket", onde rebanhos de ovelhas e camelos, considerando "Karykaw", responsável planejar o roubo da sua casa em Tindouf, meados de maio de 2020, de grandes somas de moeda estrangeira e dinar argelino, além de documentos importantes que Bashir guardou no seu cofre.
Al-Bashir Mustafa al-Sayyid não é o único, que manifesta a sua oposição à política de Ghali e seu redor, mas tem um grupo influente de líderes, liderados por Abdel-Qader Talib Omar, o Major-General Shanqriha, chamando para realizar um congresso extraordinário, a fim de escolher uma liderança, capaz de modificar as distorções e as brechas do atual comando.
Finalmente, isto vai ficar aprofundando as divergências na ala da Polisário, nítidas diferenças em torno do poder entre os membros da quadrilha de Rabouni, além das repercussões tribais, sem excluir o recurso de um desses críticos, que visam distribuir armas aos membros de sua tribo, a fim de pressionar Ibrahim Ghali, sobretudo depois que as armas se tornaram no campo muito mais disponíveis do que humanos.
Lahcen EL MOUTAQI
Pesquisador universitário- Rabat- Marrocos