Nossos livros caem no vácuo
Desde que comecei a publicar livros passei a notar um fenômeno pouco agradável: a ausência de retorno sobre o que nós escrevemos.
Não havendo normalmente contato com os leitores, nunca ficamos sabendo as suas impressões. E isso para nós é importante. Restam as resenhas críticas porém mesmo essas inexistem praticamente na mídia atual. Assim, nos últimos anos ficou muito difícil o que já era escasso.
Tenho muitos livros publicados, alguns em papel, a maioria no meio virtual. Apesar dos esforços feitos inclusive enviando exemplares quando possível, nem assim às vezes se consegue uma crítica.
De um desses resenhadores, quando pedi uma posição, respondeu que só estava fazendo resenhas pagas.
Ora essa, em nenhum momento pedi elogios. O que, como autor, eu espero, é saber o que os leitores realmente acharam dos textos. Não me importo se alguém meter o malho numa obra minha, como já fizeram, pois o que interessa é saber a real impressão causada (o quanto possível detalhada, abordando enredo e personagens). Mas pagar para que me metam o malho convenhamos é demais, e se um crítico pago me elogiar estará sendo sincero?
Aqui mesmo no Recanto tenho diversos romances e também noveletas e coletâneas de contos nas categorias e-livros e novelas. São os textos mais difíceis de ser comentados, pois realmente é pouco prático ler textos longos na tela.
Deixo aqui a título de experiência o endereço do meu primeiro e-livro no Recanto, o romance polícial e de ficção científica "Neblina e a Ninja", a história da guerra entre duas mulheres num mundo subterrâneo do futuro:
recantodasletras.com.br/e-livros/4301876