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"Praticamente não havia higiene e as epidemias periodicamente desfalcavam a população.

A que grassou em 1347 matou na Europa 25 milhões de indivíduos em uma população total de 80 milhões; a peste que irrompeu em Nápoles em 1646 dizimou metade dos habitantes da região em poucas semanas.As casas eram todas desprovidas de utensílios, de aparelhos sanitários. de vidros nas janelas. Nos hospitai do século XIX, ainda se costumava por dois ou mais doentes no mesmo leito.O fedor era onipresente."

O trecho acima em "Desenvolvimento sem trabalho", de Domenico de Masi, demonstra que epidemias mortais sempre aconteceram no mundo, com a diferença agora de menos casas desprovidas de utensílios e vidros nas janelas. Estas permancem, porém, nas favelas, nas prisões. E são muito menos mortais graças ao avanço da medicina e maiores hospitais.

O Brasil, assim, candidata-se a logo superar os Estados Unidos, em campeão de mortes e contaminações pelo coronavírus. Favelas e prisões não nos faltam, com milhões de pessoas sem acesso à assistência médica.

Antes de deixar o Ministério da Justiça, o juiz Moro, defendia a manutenção quase total dos presidiários nas cadeias. Não só, pelo país a polícia aumentou e continua aumentando as operações de capturas de suspeitos e condenados pela Justiça, superlotando ainda mais os presídios do país com a terceira maior população carcerária do mundo. Afinal, quem se importa com a morte deste povo.

Saskia Bitencourt
Enviado por Saskia Bitencourt em 08/05/2020
Reeditado em 13/05/2020
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