Redação sobre a obesidade infantil
A obesidade entre o público infantil aumenta tanto no mundo quanto no Brasil, tal realidade representa um perigo à saúde pública e à economia, uma vez que as crianças de hoje serão os trabalhadores de amanhã, concomitantemente, esse fenômeno decorre da propaganda excessiva e maquiadora, a qual ataca principalmente os juvenis, bem como da falta de cuidado dos pais, que não se atentam à saúde de seus filhos e que os deixam à mercê dos anúncios.
Sob esse viés, percebe-se que a propaganda, na maioria dos casos, tem papel manipulador, a história ilustra isso muito bem, por exemplo, os regimes totalitários do século XX, basicamente, se sustentavam com base nessa ferramenta, logo, se até adultos sucumbiam a ideologias por meio desse instrumento, que dirá as crianças, cujo intelecto não permite discernir as consequências da má alimentação, elas, portanto, são presas fáceis dos comerciais de hambúrgueres, chocolates, refrigerantes, em suma, o aparato midiático, presente inclusive na internet, incentiva essa obesidade, camuflando-a, no entanto, com elementos atrativos a esse público -invocação de desenhos, músicas, brindes, brinquedos-.
Ademais, a vida urbana agitada aliada a um mercado exigente diminui o tempo e cuidado dos casais para com seus filhos, o que resultou na despreocupação com os hábitos alimentares dos menores, entretanto, a construção de uma família requer responsabilidade, portanto, os pais devem fazer um esforço para controlar o que suas crianças comem, porquanto uma dieta saudável desde a pequena idade pode ajudar a evitar doenças como diabetes e colesterol, as quais tanto assolam as fichas médicas do sistema público de saúde quanto indispõem trabalhadores economicamente ativos.
Assim, são necessárias a conscientização dos pais sobre os efeitos manipuladores das propagandas e a devida atenção àquilo que suas crianças assistem, consomem e demandam, para isto, requer-se a atuação de organizações sem fins lucrativos, redes sociais, escolas, igrejas, Estado - Ministérios e secretarias de Educação e Saúde- e da própria mídia, valendo-se campanhas publicitárias, outdoors, mesas-redondas, palestras, tópicos de discussões na internet e eventos municipais, tudo com o intuito de escancarar os riscos reais, as consequências futuras da obesidade entre os menores - defasagem da saúde pública e indisposição de trabalhadores- e para permitir um olhar mais atento e cuidadoso dos responsáveis.