A onipresença do Papai Noel
Na sua origem o Papai Noel remete ao Cristianismo pois se baseia na figura real de São Nicolau, um bispo que ajudava crianças pobres. Na atualidade ninguém lembra disso e a lenda criada em torno do personagem é utilizada sim, para incrementar o consumismo, a cobiça dos bens materiais. As crianças já são condicionadas a querer, a pedir, por vezes caros brinquedos eletrônicos dos quais se cansarão antes que as prestações sejam todas pagas.
Nas lojas do Rio de Janeiro e pelo país e pelo mundo bonecos do Papai Noel, mesmo em tamanho natural, empestam o ambiente. Também os adultos são compelidos a comprar, para si próprios e para amigos e parentes.
No entanto a coisa chega a ser ridícula. Convencionou-se que o Papai Noel mora na Laponia, perto do Polo Norte, assim ele usa aquela roupa toda fechada e anda assim em qualquer lugar. No verão do Rio, imagino o quanto sofrem os papais noéis profissionais.
Com tudo isso esquecem o verdadeiro motivo do Natal que é comemorar a Natividade Divina, a vinda de Jesus.
A ausência do Presépio no comércio e outros locais, onde não se admite ou se cogita sequer uma divisão de espaço entre Papai Noel e o Menino Jesus, é gritante.
Uma vez escutei no rádio um pastor protestante falar algo muito certo: na casa onde Deus é expulso, o diabo toma conta.