Da infantil amizade, pela verdadeira crença.
Tive um amigo na infância, más ele não me conhecia, más o tive com tanta estima que me parecia estar do meu lado todos momentos do dia. Dele trago algumas lembranças que me foi cara e inesquecível.
Deixou certa vez embaixo de uma arvore toda iluminada, uma espingarda que atirava rolhas. Passei momentos memoráveis com ela por algum tempo, brincando de policia e ladrão.
Anos após tive um professor que me foi um grande amigo, nos convivemos por varias horas diariamente e como presente sua alegria por me ver aprendendo das coisas do primário que ministrava.
Tive ainda criança alguns inimigos que não conhecia eles usavam fardas e jipe, más suas espingardas eram de verdade e sabia de pessoas que morria em noticias pela TV. Soube ainda que o chefe dos meus inimigos chamava presidente, que além do bairro que vivia, havia cidades e Estados que se chamava Brasil,
E por causa do Brasil aprendi amar professores, pedreiros lixeiros...etc.
Nesta época descobri ainda que meus pais também tinha um amigo e que eles o chamavam de Deus. E eles se falavam sem nunca terem se visto antes. Assim quis também ser amigo dele, más ele ainda deixava aparecer noticias na TV de gente morta, por balas das espingardas daqueles que usavam fardas, daqueles amigos do presidente.
E então não me pareceu um bom amigo, por mais que tentei me aproximar dele.
Hoje tenho um amigo, nos vimos entre uma multidão em reunião em Uberaba MG, nunca nos falamos, más sei pelo olhares que nos compreendemos e ele era o chefe da nação, maís que um presidente, amigos dos amigos brasileiros e de outras nações.
Ele chegou ser preso pelos antigos inimigos"...com deus e tudo...".
Más hoje mesmo velhinho esta livre, de presente não chegou me dar uma espingarda que atira rolhas, más me chegou dar a paz de um Brasil que nem mesmo os deuses saberia me dar. E dele então meu respeito, minha dedicação e amizade, por nós crermos neste povo brasileiro.
Kiko Pardini