Um amanhecer no Sertão.
Como é bela uma manhã sertaneja, como nos faz sentir a natureza bem próxima de nós.
Como é diferente da cidade grande que logo de manhã cedo ouve-se o barulho dos carros, os apitos das fábricas,o vaivém das pessoas
no corre-corre para pegar o ônibus, o metrô, ou outra condução para
o trabalho: pessoas apressadas, preocupadas com horários cruzam-se
e nem se cumprimentam, um verdadeiro isolamento de cada um, como
se perdido no meio da multidão.Loucura total.
Tudo bem diferente de um amanhecer no sertão, no campo ou nos
pequeninos vilarejos. No Sertão tudo é calmo, tranquilidade total. As
pessoas descansadas e vagarosas caminham tranquilamente,pelas ruas
sem preocupações se cumprimentam gentilmente, param, conversam e
ouvem o que as outras pessoas dizem, são solidárias e sempre bem humoradas.
Na fazenda, no campo, ouve-se o cantar dos pasasarinhos,o toque
triste do chocalhos do gado, no curral ou nas vázeas; o bezerro separado da vaga urra para manmar. Ouve-se o cantar do galo no seu
horário habitual, no terreiro da fazenda, anunciando um novo dia.
Na parede da casa grande da fazenda um solitário tic tac de um relogio antigo, despertando as pessoas para mais um dia de trabalho.
É bonito o sol levantando-se por trás da serra, como que envergonhado, derramando seus raios avermelhados iluminando os
campos, clarenado a fazenda, aquecendo a terra que fica orvalhada e úmida pelo sereno da noite que passou.
Os campos e as pessoas se alegram com a aurora de um novo dia,
de uma manhã de luz e alegria, na calma e na paz do sertão.
Como são opostas as manhãs de uma cidade grande e as manhãs sertanejas.
Como é belo e calmo o amanhecer no Sertão.