Eficácia, Investigação E Controvérsias Do Reiki
O Reiki não é reconhecido pela medicina e nem pela ciência. Os benefícios do Reiki nos cuidados de saúde não estão confirmados cientificamente. Estudos placebo-controlados sobre o Reiki são difíceis de realizar devido à dificuldade de se definir um placebo viável. Estudos de 2008 e 2011, realizados para investigar seus efeitos em grandes números de pacientes e com grupos controle, concluíram que as evidências são insuficientes para sugerir que Reiki é eficiente para o tratamento de qualquer condição ou doença em humanos. Outros estudos mais antigos, envolvendo um número reduzido de pessoas, obtiveram resultados positivos no alivio de dor e redução da ansiedade. Alguns profissionais de cuidados médicos alertam publicamente para o risco dos pacientes evitarem ou atrasarem tratamentos para doenças graves, clinicamente comprovados, e que podem ter sua condição agravada por acreditarem no Reiki.
Em Abril de 2008 foi publicada uma carta de Edzard Ernst (primeiro professor de Medicina Alternativa no mundo) pedindo que a Fundação do Príncipe do País de Gales para a Saúde Integrada retirasse de circulação dois guias que promovem a "Medicina alternativa", inclusive Reiki. Um porta-voz da Fundação rebateu a carta, dizendo: "Discordamos totalmente da acusação de que a nossa publicação 'Complementary Healthcare: A Guide' contém alguma alegação enganosa ou imprecisa sobre os benefícios de terapias complementares, pelo contrário, ela trata as pessoas como adultos e leva uma abordagem responsável, incentivando as pessoas a olharem para fontes confiáveis ​​de informação(...) para que elas possam tomar decisões informadas."
Alguns sites divulgam erroneamente que o Reiki é reconhecida como terapia alternativa complementar pela OMS (Organização Mundial de Saúde). A OMS nunca reconheceu Reiki oficialmente, como relatado pelo próprio mestre de Reiki que divulgou o suposto reconhecimento.