O Feng Shui é científico?
Nenhuma evidência empírica ou mesmo qualquer publicação em revistas científicas indexadas foi realizada. Ela se baseia puramente em validações subjetivas, que podem ser substituídas por explicações prosaicas muito mais robustas. Existem charlatães, que deturpam conceitos científicos bem estabelecidos como energia e trabalho para enganar e iludir crédulos.
Os antigos mestres chineses de Feng Shui procuravam entender e tratar as influências vibracionais sutis que atuam sobre um determinado espaço fundamentados na observação da Natureza e numa experimentação que combina elementos de diversas áreas do conhecimento da cultura chinesa tradicional. Entre estes elementos encontramos muitas referências da Matemática e da Astronomia, além da Arquitetura.
Em Arquitetura, o livro Percepção Ambiental e Comportamento, do Mestre em Arquitetura Jun Okamoto (Editora Mackenzie,São Paulo, 2002) é um importante passo para as bases científicas do Feng Shui. Outro marco nesse sentido é o livro Feng Shui Lógico, de Stela Vecchi (Ícone Editora, São Paulo, 2004) que relaciona a Teoria da Relatividade de Einstein e o estudo da Simbologia Junguiana entre outras associações científicas para comprovar a eficácia do Feng Shui.
Séculos de pesquisa e estudo legaram um amplo conjunto de princípios e informações que pode contribuir para a construção de ambientes mais saudáveis, supostamente tratando e corrigindo as condições energéticas inadequadas de um lugar específico.
Os praticantes desta arte dizem que o resultado de um trabalho bem feito se manifesta no espaço tratado através dos benefícios proporcionados aos seus usuários, que podem manifestar mais vitalidade para as realizações do dia a dia, um sentimento de paz e tranquilidade.
Estas afirmações podem parecer esotéricas, mas este conhecimento coloca estas questões de maneira relativamente concreta.
Ao se referir à Astrologia Chinesa, como uma de suas referências de trabalho e destacar aspetos intuitivos do trabalho do consultor de Feng Shui, esta arte se situaria "além dos limites atuais da ciência contemporânea", sendo classificada como uma ciência metafísica.