O Feng Shui na atualidade

Os imigrantes chineses que se instalaram nos Estados Unidos a partir do início do século XIX construíram estruturas que incorporam os princípios do Feng Shui nos bairros em que se habitaram nas cidades de New York, San Francisco e Los Angeles.

O movimento da Nova Era interessou-se pelo estudo de seus princípios. Devido à amplitude deste movimento e à diversidade de seus integrantes, simultaneamente divulgou no Ocidente o seu uso como forma de organizar espaços de um modo sério e banalizou os seus preceitos até o limite da superstição. O Feng Shui é ainda utilizado na China rural, em Taiwan, na Malásia, em Singapura, e Hong Kong.

Entre as escolas de Feng Shui mais conhecidas na atualidade se destacam:

A Escola da Forma, pertencente ao Feng Shui Tradicional Chinês;

A Escola da Bússola, também pertencente ao Feng Shui Tradicional Chinês;

A Escola do Chapéu Preto, de origem Tibetana, que usa como instrumento o Ba Gua, alinhando o norte - gua do trabalho - à porta principal.

Desde meados do século XX, a sua prática foi considerado ilegal na República Popular da China, inicialmente porque Mao Zedong denunciou a tendência de muitos praticantes para o charlatanismo, criando um departamento do governo para supervisionar seu uso.

A pesquisa de campo de Ole Bruun registra que durante a Revolução Cultural, a maioria dos praticantes desta arte tiveram seus livros queimados, foram presos e perseguidos, e submetidos a privações extremas devido a seus conhecimentos da cultura chinesa tradicional. Poucos desejavam ou tinham meios para deixar o país. Assim tornou-se uma prática pouco conhecida pelos jovens na China continental. Este quadro modificou-se recentemente com a rápida modernização do país, que permitiu que o Feng Shui se tornasse um tema de pesquisas importante para as universidades chinesas.

Vinicius Moratta e Desconhecido
Enviado por Vinicius Moratta em 03/09/2019
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