A lógica da minha fé

Tenho brigado comigo mesmo e esmurrado meu pobre corpo. As vezes me sinto um monge que dilacera o corpo com um chicote para expiar algum pecado. Assim me sentia até pouco tempo.

Fui ensinado que se Jesus venceu foi para dar o exemplo e mostrar que posso vencer.

Mas lendo Jesus sobre Jesus ele me disse duas coisas importantes: sem mim nada podeis fazer. E: no mundo passareis por aflições, mas tende bom ânimo eu venci o mundo.

Então não era de Exemplo que eu precisava ou preciso. Para conseguir alguma coisa só preciso dele pois sem ele nada posso. E tudo posso no que me fortalece. Se ele venceu o mundo por mim significa que eu não venceria. Isso não é exemplo nem lição de vida. Isso é necessidade. Eu necessitava que ele vencesse por mim, não para mostrar que sou capaz de vencer, mas por ser necessário. Não sou eu mais quem venço o mundo. Ele

Já foi vencido uma vez por todas.

Jesus foi tentado em todas as coisas mas sem pecado. Glória a Deus. Pois sou vencido por pouca tentação.

Jesus era Deus e era homem. Não era pecador nem sentia necessidade de pecar, pois não tinha a natureza do mau dentro dele.

Era o Messias. O esperado. Sua sina era morrer por nós uma morte da qual sou digno diariamente e ele a suportou por mim para que eu pudesse viver.

Bem aventurado o homem a quem Deus não imputar pecado, pois a salvação é gratuita e dada por Deus a quem lhe apraz.

Não há em Deus nenhuma obrigação em salvar o pecador. Ele é movido pelo amor e pela sua infinita misericórdia.

Dou Glória a Deus por ser meu eterno salvador e por saber que somente na transfiguração dos Santos serei, de fato, Santo e incapaz de pecar. Até lá, Deus proverá. Que prouve o SENHOR a minha salvação.