JOGOS ELETRÔNICOS: QUAIS EFEITOS PODEM CAUSAR NOS JOVENS?

No dia 13 de março, desse mesmo ano, dois jovens invadiram uma escola em Suzano (Grande São Paulo). Tinham consigo armas, facas e machado. Eram jovens ex-alunos da instituição e a relação desse caso com os jogos eletrônicos sucedeu da familiaridade dos objetos usados pelos jovens com os usado por bonecos no mundo virtual do videogame. Entanto, os efeitos causados pelos os jogos eletrônicos, se diversificam conforme a existência de limites e restrições e pela inexistência dos mesmos.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os efeitos negativos estão vinculado ao mau uso dos jogos. Um comportamento viciado pode representar um problema mental, o que se subtende a falta de restrição e limites à prática, relacionada ao procedimento, em que se contextualiza: a frequência em que se joga, a situação, o início, a duração, a finalização e a intensidade. Também a prioridade em que é declarada a atividade em comparação a outras demais.

Por outro lado, há um ângulo pelo qual se entende, que jogar jogos eletrônicos resulta também em benefícios, quando a atividade consiste restrições e limites. De acordo com um estudo divulgado em 2010, os jogos de tiro, como Call of Duty, podem colaborar para o desempenho do raciocínio. A pesquisa, feita na Holanda pelo departamento de psicologia da Leiden University, apontou que as respostas, decisões e reflexos de quem tem o hábito de jogar foram aprimorados pelos games.

Portanto, é importante que o ministério de Educação e Cultura (MEC) crie, por meio de verbas governamentais, propagandas conscientizadoras, que ressalte a respeito dos prós e contra, da necessidade de haver restrições e limites. E também que incentivem jogos que foram comprovados por especialistas serem benéficos para a saúde física e mental. Dessa forma se fará mais notório, o que Einstein disse, que: o espírito humano deve prevalecer sobre a tecnologia. Corroborando assim também, para menos índices de casos como o massacre em Suzano.

Adriana Andrade Afonso
Enviado por Adriana Andrade Afonso em 07/08/2019
Reeditado em 07/08/2019
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